As denúncias a respeito do atendimento médico em Cabo Frio haviam sido discutidas com o secretário municipal de Saúde da cidade por diretores do CremerjO Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) denunciou ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) a situação crítica da saúde pública em Cabo Frio e protocolou esta semana, um pedido de investigação. Ao fiscalizar os hospitais municipais da Mulher, Central de Emergência (HCE) e o São José Operário (HSJO) fiscais da entidade constataram déficit de recursos humanos, vínculos empregatícios precários, ausência de equipamentos e materiais, problemas estruturais, erros na identificação e dificuldade na transferência de pacientes.

 
Cabo Frio segue a cartilha dos três níveis de governo: falta de planejamento e improvisação, falta de compromisso com a saúde da população, incompetência administrativa e falta de vontade política para resolver os graves problemas da saúde pública da região. Cidadãos continuam morrendo ou ficando sequelados porque a gestão da saúde lhes nega oportunidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de negar a prevenção de doenças e a promoção da saúde. Deixou de ser caso médico ou administrativo e passou a ser caso de polícia. Correta a atuação do Cremerj. A política eleitoreira de abrir UPAS ao invés de se investir na rede básica, nas clínicas de família e nos hospitais já existentes, abandonou toda a rede, inclusive os hospitais universitários, não investiu em recursos humanos e criou o caos onde a situação já era calamitosa”, afirmou o 2º secretário e representante do Rio de Janeiro no CFM, Sidnei Ferreira.
 
O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon – que acompanhou a fiscalização – lembra que a precariedade da saúde pública piorou após a desativação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no início deste ano. “É preocupante porque, além das fiscalizações, temos recebidodenúncias de condições de trabalho inadequadas e de sucateamento das unidades. Tudo isso, é claro, afeta o atendimento à população”.
 
Falta de recursos para Saúde – O secretário de Saúde de Cabo Frio, Carlos Ernesto dos Santos Dornellas esteve na sede do Cremerj no dia 17 de março e justificou a situação crítica do setor em razão do atraso de repasses por parte do governo do estado. Segundo ele, a prefeitura não tem conseguido custear as despesas de uma das UPAs da cidade – a do Parque Burle – e ela teve de ser fechada. Com isso, o HCE foi reaberto para absorver os pacientes e o Hospital São José Operário auxilia em algumas situações. O atendimento pediátrico está sendo realizado no Hospital da Criança.
 
Sobre o Hospital da Mulher, o secretário admitiu o sucateamento da unidade e a restrição no atendimento. Ele ainda explicou que, devido a problemas financeiros, a unidade teve que cortar alguns programas importantes. Atualmente dezessete unidades para saúde da família funcionam em dias alternados devido à falta de recursos. E quanto à falta de pessoal, Carlos Dornellas explica que o município vem tendo dificuldades de contratar por conta da precariedade dos vínculos empregatícios e dos baixos salários. Além disso, o problema se agravou desde o final do ano, quando os pagamentos começaram a atrasar e apresentar erros.
 
 
* Com informações do Cremerj
 
 
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