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Rio de Janeiro – Cerca de 500 pessoas, entre médicos, representantes das entidades médicas e da sociedade civil, participaram de uma manifestação no centro do Rio de Janeiro. Os manifestantes se concentraram na Cinelândia e seguiram até a Rua México – em frente ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (Nerj).
Com faixas e cartazes, alguns com fotografias que denunciavam a superlotação das unidades e as péssimas condições de trabalho, os médicos protestaram contra a falta de concurso público, de salários dignos, de um plano de cargos, carreira e vencimentos e de um atendimento de qualidade à população, repudiando a terceirização de hospitais e universidades. A categoria também reivindicou condições adequadas de trabalho, valorização da residência e ensino qualificado. Mais informações aqui.
São Paulo – Médicos paulistas soltaram balões brancos em ato para marcar o Dia Nacional de Protesto Contra os Planos de Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. O ato público teve início às 11 horas, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), no centro de São Paulo. Neste 7 de abril, os médicos paulistas também suspendem por 24 horas os atendimentos eletivos aos usuários de planos de saúde, garantido as urgências e procedimentos já agendados.
O ato contou com a presença de diretores e conselheiros do Cremesp e do Conselho Regional de Odontologia, além de representantes da APM, da Associação Brasileira de Mulheres Médicas, da Academia Paulista de Medicina e do Sindicato dos Hospitais, entre outras entidades. Leia a matéria aqui.
Pernambuco – O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), o Sindicato dos Médicos (Simepe) e a Associação Médica (Ampe), reuniram-se com a imprensa, na manhã desta segunda-feira (07/), na sede do Sindicato dos Médicos. A pauta da coletiva foi a falta de financiamento do SUS e a importância do Dia Nacional de Advertência e Protesto aos Planos de Saúde.
Na ocasião, o presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) e conselheiro do Cremepe, Mário Fernando Lins, fez uma explanação com os números de usuários, operadoras de planos de saúde e médicos. Ele explicou como funciona a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que prever atendimentos e consultas médicas. “No Brasil, cerca de 160 mil médicos atendem os planos de saúde, mas muitos planos ainda não aderiram à classificação que é extremamente importante para a valorização do trabalho do médico e qualidade do atendimento à população”, indicou Lins. Acesse aqui para ler a matéria.
Acre – Com faixas pedindo “Saúde de qualidade para a população”, “Não faltam médicos, faltam condições de trabalho” e “A população precisa de saúde” médicos e estudantes de medicina chamaram a atenção dos governantes e cidadãos que passavam em frente ao Palácio Rio Branco, sede do governo estadual. Com a ajuda dos acadêmicos do curso de medicina da Ufac, prestaram serviços a comunidade, realizando de forma gratuita exames de aferimento de pressão e teste glicêmico para detectar o diabetes. Leia, aqui, a matéria produzida pelo CRM-AC.
Bahia – Enquanto o investimento na área da saúde na Bahia caiu 11,59% nos últimos cinco anos, a receita líquida de impostos do governo do estado subiu em 62,67% no mesmo período. No ano de 2009, quando a Receita Líquida de Impostos atingiu aproximadamente R$ 12 bilhões, o investimento para saúde foi de quase 14% deste valor. Já em 2013, a arrecadação líquida saltou para números próximos de R$ 20 bilhões, e na contra mão desta evolução, a porcentagem destinada à saúde foi reduzida para 12,28%. As informações foram repassadas à imprensa na tarde desta segunda-feira (7) pelo Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (Cosemba) – formado pela ABM, Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e Sindimed.
Os números, obtidos por pesquisa no portal Transparência Bahia, ratificam o subfinanciamento do SUS, que as entidades médicas denunciam. Subfinanciamento que, aliado a má gestão dos recursos existentes, levam a precariedade das condições de trabalho, atrasos salariais e no pagamento de fornecedores, e geram as freqüentes mobilizações e reivindicações da categoria médica. Leia a matéria aqui.
Goiás – As entidades médicas de Goiás vão intensificar as ações conjuntas em defesa da valorização da classe médica e da melhoria da assistência à população nas redes pública e privada. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (7), em entrevista coletiva na sede do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).