acre mobCom uma passeata pelo centro de Rio Branco e discursos contra a falta de estrutura dos hospitais, mais de 300 médicos acreanos encerraram na noite de ontem a série de manifestações contra a importação de profissionais cubanos.
 
O ato contou com faixas e cartazes repudiando a proposta da presidente Dilma Rousseff de trazer médicos de outros países. A categoria taxou de eleitoreira a ação do governo federal.
 
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), José Ribamar Costa, a contratação de médicos não resolverá o problema da saúde pública. O problema estaria na falta de gestão, na falta de medicamentos e equipamentos essenciais para o atendimento da população.
 
Os profissionais de saúde realizaram ontem uma paralisação para mostrar a indignação. Eles aproveitaram para distribuir pelos hospitais e pelas ruas panfletos explicando para a população os riscos à saúde pública, caso haja a importação de trabalhadores.
 
De acordo com o sindicalista, a importação de médicos resultará em uma série de irregularidades, como a não realização de concurso público e a falta da aplicação do exame Revalida, que avalia o nível dos conhecimentos obtidos pelo profissional formado no exterior.
 
“Não somos contra os médicos estrangeiros. Fizemos uma festa no ano passado em que os médicos estrangeiros foram homenageados, mas todos devem passar pelo exame que atesta que eles estão aptos a trabalhar no Brasil”, falou Ribamar Costa.
 
Fonte: CRM-AC
 
O presidente do Sindmed lembrou que nas visitas realizadas a hospitais de Rio Branco e no interior foram verificados diversos problemas que prejudicam o atendimento.
 
“O hospital de Brasiléia foi um dos locais visitados por nós, verificando diversos problemas que poderiam causar a interdição do local, mas é a única unidade da região. Depois de nossa visita, o governo anunciou a construção de um hospital, então não é a contratação de médicos que resolverá o problema”, justificou o sindicalista.
 
A presidente da Associação das Especialidades Médicas, Jenne Grece, explicou que a falta de medicamentos, como a dipirona, é constante em um dos maiores instituições de saúde do Acre, o Hospital das Clínicas.
 
“Eles chegaram a desmarcar cirurgias marcadas para esta quinta-feira por falta de medicamentos, o que não poderia ocorrer, então não é a falta de médicos”, confirmou a presidente da associação.
 
 
Fonte: CRM-AC 
 
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