As entidades médicas do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo promovem, no próximo fim de semana, mobilizações em torno do Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril. No centro das reivindicações está o apoio ao projeto de lei de iniciativa popular que pretende destinar 10% das receitas correntes brutas da União para a Saúde Pública.
A iniciativa integra o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública (Saúde+10), que tem como objetivo coletar 1,5 milhão de assinaturas, a partir do esforço de sindicatos, conselhos profissionais, parlamentares e diversas entidades participantes. Integram a ação, iniciada há um ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
SP: Na capital paulista, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Associação Paulista de Medicina (APM) e o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) farão um mutirão na Praça da Sé, no dia 5 de abril, das 10h às 18h. Durante o evento, as entidades médicas divulgarão uma Carta Aberta (imagem abaixo) pedindo a adesão da população.
PR: No sábado (6) será a vez de Curitiba sediar a mobilização em favor do financiamento. Com o apoio do Conselho Regional (CRM-PR), um mutirão irá coletar as assinaturas para a campanha Saúde+10, das 9h às 12h, na Boca Maldita. Se aprovada pelo Congresso Nacional, a previsão é de que mais R$ 30 bilhões por ano possam ser repassados para a saúde pública.
RJ: No Rio de Janeiro, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) e o Sindicato dos Médicos (SinMed-RJ) promovem, no dia 7 de abril, às 10h, um ato público na Praia de Copacabana. Os médicos se manifestarão em defesa do piso de R$ 10.412,00 (Fenam), contra a terceirização da gestão pública de saúde, por concursos públicos com salários dignos e outros temas atuais.
