O Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM-PA) está engajado em explicitar a situação do Hospital do Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti e propor soluções. A situação em Belém (PA) foi um dos temas da Plenária de 13 de abril do Conselho Federal de Medicina (CFM).

 

Após visita de inspeção conjunta como a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, em março, a entidade paraense preparou relatório a ser encaminhado a diversos segmentos e instituições como a Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério da Saúde.

Vistoria – Participaram da vistoria a presidente do CRM-PA, Fátima Couceiro e os conselheiros Roberto Tuma e José Antônio Cordero, além dos deputados federais Arnaldo Jordy (PPS/PA), Domingos Dutra (PT/MA) e Padre Ton (PT/RO), que constataram uma série de irregularidades no hospital.

A diligência fez parte de uma ação nacional da Comissão, que desde o ano passado, percorre, em diligências, hospitais públicos de urgência e emergência de todo o país para verificar as condições de trabalho dos profissionais da saúde, também, a infraestrutura assegurada nesses espaços para o atendimento de saúde à população. A equipe já esteve no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, e Rondônia.

Durante reunião com os parlamentares e a direção do pronto-socorro, Fátima Couceiro entregou aos deputados um relatório de fiscalização feito entre os anos de 2007 a 2011. O CRM-PA denunciou também os baixos salários pagos aos médicos, as difíceis condições de trabalho e a falta de segurança nas unidades de saúde. Esses problemas, segundo a categoria, seriam agravantes para a falta de médicos em muitas unidades.

 

A comissão constatou problemas graves como a falta de água nos bebedouros, leitos sem acomodação adequada, elevadores parados e até de banheiros em condições impróprias para uso. “Esta situação provoca uma sobrecarga no atendimento do médico que passa a ter que se desdobrar para dar assistência aos pacientes”, afirmou a presidente do CRM do Pará.

De acordo com a direção hospital, há uma defasagem de 40% no quadro de profissionais referente a especialidades como Oftalmologia, Endoscopia, Pediatria, Clínica Médica, além de enfermeiros. A comissão constatou ainda que a UTI pediátrica da unidade estava fechada e que apenas dois blocos cirúrgicos dos quatro que o hospital possui estavam em funcionamento. Atualmente, o Pronto Socorro Municipal da 14 de março atende 120 mil pessoas por ano. Desse total, 20% são pacientes do interior do Estado.

 

Jordy lembrou que Belém tem a quarta pior cobertura do Programa Saúde da Família de todo país e, também, que a atual gestão de Belém já sofreu 11 processos de improbidade administrativa somente na área da Saúde.

Também participaram da visita representantes da Secretaria Municipal de Saúde, do Conselho Regional de Enfermagem e do Sindicato dos Médicos do Pará.

 

Texto: Rodrigo Monteiro / edição CFM

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