O Grupo de Trabalho de Atuações e Intervenções quanto ao Tabagismo e ao Cigarro Eletrônico do Conselho Federal de Medicina (CFM) se reuniu nesta manhã de terça-feira (03). Em pauta estavam a organização e a programação do evento sobre o tema que será realizado no ano que vem e o reforço à importância da comunicação sobre os malefícios do cigarro eletrônico.
O Coordenador do grupo e da Câmara Técnica de Pneumologia do Conselho Federal de Medicina (CFM), Alcindo Cerci Neto, lembrou a apresentação que fez na semana anterior em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, reiterando a posição do CFM de que a eventual regulamentação dos cigarros eletrônicos no País traria impactos nocivos à população, com o aumento no número de dependentes em nicotina e o surgimento de novas doenças.
O conselheiro federal Florentino Cardoso também destacou a necessidade de somar esforços para que a proibição da ANVISA ao comércio e à importação de cigarros eletrônicos seja mantida e que a fiscalização aumente.
“Devemos combater o discurso de que cigarro eletrônico minimiza danos, porque além de não ser verdade, de não reduzir danos, o uso desses dispositivos aumenta os danos aos usuários. Queremos a saúde da população, então somos contra tudo o que causa danos.”, disse Florentino.