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A entidade foi representada no encontro pelo 2º secretário do Conselho, Gérson Zafalon Martins. O conselheiro é responsável pela coordenação das câmaras técnicas de Morte Encefálica e de Transplantes do CFM e recebeu o troféu Ruy Braga, concedido às pessoas e instituições entidades que atuam no processo de doação e transplantes no país e no exterior. A premiação foi criada para homenagear o artista plástico Ruy Braga, que morreu na fila de espera de um transplante de fígado, em 2007.
O encontro reuniu as maiores autoridades em coordenação de transplantes do mundo, como o presidente da Sociedade Europeia de Terapia Intensiva, o médico português Rui Moreno e discutiu temas como a evolução dos modelos de procura de órgãos no Brasil, as experiências dos sistemas de transplantes da Argentina e do Uruguai, além de dois eventos complementares: um workshop sobre o papel da mídia no processo doação – transplante, ministrado pelo médico espanhol José Inácio Sanchez Miret, coordenador de transplantes da Comunidade Autônoma de Aragon, e um curso estadual párea coordenadores de transplantes.
No Brasil, Santa Catarina ocupa posição de destaque na realização de transplantes. Nos últimos quatro anos, o Estado liderou o ranking nacional de doadores. Em 2009, obteve índice de 19,8 doadores por milhão da população (p.m.p), contra os 8,7 p.m.p. no Brasil. “O modelo de gestão da área de transplantes em Santa Catarina é inspirado no padrão da Espanha, que apresenta a maior taxa de doação do mundo, com 36 doadores p.m.p. E uma das chaves deste sucesso é a relação inicial com os familiares do doador. A forma de abordagem é decisiva na reação de quem vive um momento de dor e fragilidade”, explica o médico intensivista Joel de Andrade, coordenador de Transplantes em Santa Catarina.