Roberto Stirbulov acaba de assumir a presidência da SBPT
 


O médico paulista Roberto Stirbulov acaba de assumir a presidência da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Depois de formado em 1980 pela Universidade de Brasília, e de concluir residência médica e Clínica Médica e Pneumologia na Santa Casa de São Paulo, onde também concluiu mestrado e doutorado em ciências da saúde, atualmente ocupa o cargo de professor-adjunto, chefe da disciplina Sistema Respiratório e presidente da comissão de Pós-Graduação Lato-Sensu.

Cheio de planos, e já ciente do árduo trabalho, ele dará continuidade à impecável gestão da dra. Jussara Fiterman, que deixa o posto. Confira nesta entrevista exclusiva quais as suas prioridades para os próximos dois anos.
 
Quais serão as prioridades deste próximo mandato? – Nossas prioridades serão a defesa profissional, aumentar o intercâmbio com as sociedades internacionais e aumentar o índice de impacto do Jornal de Pneumologia. Também teremos atenção especial com os jovens, atuando junto à graduação da medicina e aproximando o jovem médico da pneumologia. Outro projeto será aperfeiçoar as provas de aptidão para título especialista.
 
Com relação às políticas de saúde na área de pneumologia, quais os planos? – Junto ao Ministério as Saúde, participaremos ativamente das políticas de tuberculose e de acesso a medicamento e exames subsidiários de uma forma geral. Também teremos papel ativo no programa de saúde do homem e seguiremos colaborando com o Projeto Diretrizes da AMB.
 
E com relação ao tabagismo, alguma ideia especial? – Além de seguir participando das políticas públicas do combate ao tabagismo, lutaremos pela possibilidade da SBPT capacitar o medico para o tratamento de tabagismo, que atualmente é feito exclusivamente pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
 
Com relação a outras entidades estaduais e também ao governo, como será a atuação da Sociedade? – Quero aumentar a participação do Departamento de Ações Programáticas junto aos ministérios da Saúde e da Educação. Com relação às outras entidades, manter as parcerias que já acontecem, melhorar e aperfeiçoar o processo de anuidade única e desenvolver o processo de educação continuada à distância.
 
Em 2010 foi comemorado o Ano do Pulmão. Como o senhor vê esse tipo de iniciativa? Haverá algo semelhante no próximo ano? – Vamos seguir repercutindo as iniciativas deste Ano do Pulmão. O Tour Pelo Pulmão, por exemplo, que levou um inflável gigante a 11 capitais, seguirá por todo o país. Também vamos manter as ações de espirometria, realizando grandes mutirões especialmente durante os grandes eventos da Sociedade, como os congressos Brasileiro ou de Asma.
 
Outra importante ação da SBPT em 2010 foi o estudo Saúde Respiratória e do Pulmão, que revelou, entre outras coisas, o grande desconhecimento da população tanto sobre as doenças como sobre a atuação do pneumologista. O que o senhor pensa disso? – A população infelizmente não tem acesso à quantidade suficiente de informação, ficando mais suscetível às doenças respiratórias em geral. Devemos seguir divulgando nossas atividades e também as informações importantes sobre prevenção, sintomas, diagnósticos e tratamentos dos males de nossa alçada. Paralelamente, criaremos um site voltado ao público não médico, para que a população tenha uma fonte confiável para tirar dúvidas e se comunicar com a Sociedade, de forma interativa.
 
Em 2011, vence o primeiro intervalo de 5 anos para a revalidação do Título de Especialista. Como a SBPT pretende incentivar essa atualização profissional? – Por meio da certificação de nossos eventos junto a CNA, vamos manter o ritmo de execução de nossas atividades presenciais, que conferem aos especialistas diversas oportunidades de acumular pontos. Além disso, aumentaremos a possibilidade por meio de ensino à distancia, especialmente importantes para aqueles que residem distantes dos grandes centros. A grande novidade, já em fase de estruturação, será um Congresso on-line de 48 horas de duração. A ideia inicial é que ele será transmitido a partir de São Paulo, com diversas salas virtuais que poderão ser acessadas de qualquer parte do país. Os próprios professores poderão optar por dar a aula diretamente de sua casa, como se estivessem in loco.
 
Quais as suas principais áreas de atuação? – Função pulmonar em situações especiais, asma de difícil controle e manifestações sistêmicas da DPOC.

 

Fonte: SBPT
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