Ao longo dos três dias de debates, todos os representantes da AMB fizeram explanações que seguiram o mesmo padrão, expondo a avaliação que a diretoria da entidade propôs. “Temos como objetivo estimular a reflexão e facilitar o debate”, explicou Miziara.
O diretor de Comunicações destacou também a importância da Comissão de Assuntos Políticos (CAP), da qual fazem parte as três entidades médicas nacionais.
“Considero a linha de frente na união entre as entidades médicas”. Além disso, ressaltou que o movimento médico precisa ajudar a eleger parlamentares que sejam cidadãos descentes, honestos, corretos e comprometidos com a saúde. “Já elegemos médicos que atuaram contra as nossas propostas”.
O diretor de Economia Médica, Marcos Bosi, dividiu a apresentação em duas partes. Na primeira, fez uma consideração sobre o financiamento da saúde e finalizou com a apresentação das propostas da diretoria.
Ele citou que em 2006, o investimento público em saúde no sistema público era equivalente a R$ 421,00 por habitante/ano. Enquanto no sistema privado, no mesmo período, esse valor atingia R$ 2.351,00.
“O número de usuários de planos de saúde não para de crescer. O que expressa o grande desejo por parte dos brasileiros de ter como se socorrer além do SUS.”
Bosi enfatizou a necessidade de pensar na gestão do SUS a médio e longo prazo. “A formação médica deveria incluir gestão em saúde”. Ele finalizou a apresentação reafirmando a necessidade de combater todas as formas de exercício ilegal da Medicina.