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O Conselho Federal de Medicina (CFM) dá início ao I Fórum de Auditoria Médica. O evento é organizado pela conselheira federal Rosylane Nascimento das Mercês Rocha, 2ª vice-presidente da autarquia e coordenadora da Câmara Técnica que trata deste assunto dentro do CFM. Esta primeira edição tem como tema central “Auditoria Médica: valorização profissional, ética e competências”. O encontro acontece na sede da autarquia, em Brasília, nesta quarta-feira (03).

 

 

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Na abertura do evento, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, destacou a relevância dos debates: “O I Fórum de Auditoria Médica do CFM acontece em um momento de extrema importância. Assistimos ao início de uma nova era no uso da tecnologia. A inteligência artificial (IA) surge como uma indutora de avanços, que se espera  tornar processos mais simplificados, rápidos e eficientes. No campo da saúde, a IA já tem sido usada na automação de funções especiais e gerenciadas. Porém, o portfólio de possibilidades dela, o desenvolvimento de novas soluções de ferramentas, o treinamento de equipes e a apropriação dessa inovação por profissionais e pacientes impulsionarão ainda mais longe do que hoje já nos impressiona e que, em algum tempo, nos assombrará pelos resultados possíveis de serem alcançados. Todos devem estar preparados para atuar em consonância com a inovação, com técnica e ética”.

 

“Estou alegre em ver o árduo debate sobre valorização profissional e competência do mestre auditor. Foi reservado um espaço importante para se discutir neste fórum a relevância da ética na auditoria médica. Como tenho repetido em diferentes oportunidades, a preparação para o futuro da medicina implica um reconhecimento de que esse futuro depende basicamente de nós, médicos e médicas éticos, preparados e comprometidos, que utilizarão o melhor da ciência, da tecnologia, da inovação e da gestão para o bem-estar do paciente”, continuou.

 

O presidente Gallo aproveitou a oportunidade para destacar dois pontos da agenda prioritária da medicina: a defesa incondicional das prerrogativas médicas e do exame nacional de proficiência. “Além deles, há os desafios do combate à violência contra médicos em local de trabalho. Vamos em frente, prontos para combater o bom combate, exercitar a humanidade e defender a ética e a justiça na prática da medicina. Temos que ter muita coragem e esta não me falta”.

 

Valorização profissional – Rosylane lembrou que “a publicação da Resolução CFM nº 2.330, em 15 de março de 2023, representa um marco histórico para a Auditoria Médica no País. Foi essa norma – aprovada pelo Plenário do Conselho Federal de Medicina – que tornou esse campo de conhecimento e prática em uma área de atuação da profissão médica. Com essa decisão, a Auditoria Médica passou a integrar o rol de 62 áreas de atuação em medicina reconhecidas pelo CFM, um status que lhe confere enormes possibilidades e gigantescas responsabilidades”.

 

Na sequência, a conselheira contextualizou a importância dos auditores médicos: “No Brasil, um país que mantém um modelo de assistência baseado na convivência nem sempre harmônica entre dois grandes sistemas de saúde – um público e um suplementar ou privado –, o papel do médico auditor é de extrema relevância. Cabe a esse profissional da medicina atuar com o melhor de sua técnica, capacidade e, sobretudo, ética para verificar a conformidade de procedimentos em diagnósticos, a adequação do uso de recursos e a veracidade de cobranças. Esse é um trabalho essencial para manter a eficiência e a própria sobrevivência dos sistemas de saúde”.

 

“Do médico auditor, espera-se justiça, isenção e transparência para apoiar a regulação dos sistemas existentes, sem, contudo, violar a autonomia médica ou permitir a invasão do ato médico por profissionais de outras áreas da saúde”, finalizou.

 

Programação – O Fórum continuou com programação abrangente, incluindo prerrogativa médica, autonomia e segurança do paciente; visão do médico assistente; deveres de conduta médica e responsabilidade civil; e a responsabilidade civil.

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