O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, acompanhado dos conselheiros federais representantes da Paraíba, Bruno Leandro de Souza e Antônio Henriques, recebeu o médico e membro da Academia Paraibana de Medicina (APMED) Eduardo da Fonseca, nesta quinta-feira (05) em Brasília.
Em pauta, a necessidade de garantir às gestantes o acesso à imunoglobulina anti-D de forma a prevenir a eritroblastose fetal — uma doença grave que pode ocorrer quando há incompatibilidade de fator Rh entre mãe e bebê. Também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), se não tratada adequadamente, pode causar anemia, icterícia, lesões cerebrais e até a morte do feto.
“É uma ação preventiva simples e eficaz, que precisa estar disponível de forma equitativa no país”, afirmou o presidente do CFM, que é ginecologista-obstetra.
O pediatra Bruno Leandro destacou que, “com recomendação médica, a aplicação da imunoglobulina ainda durante a gestação pode evitar complicações sérias, proteger a saúde do bebê e reduzir os riscos de internações neonatais e mortalidade perinatal”.
“O CFM está comprometido com a ciência, com a equidade no acesso à saúde e esse é um tema caro, com uma solução simples que salva vidas”, concluiu Hiran Gallo.