Em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, médicos registraram candidaturas para as eleições que ocorrerão em outubro. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral TSE, em 2022, 353 médicos concorrem às Assembleias Legislativas estaduais e distrital, e outros 310, Câmara dos Deputados. O que dá uma soma de 663. Os números são superiores ao registrado em 2018, quando 620 médicos se candidataram aos três cargos.
Se considerados todos os cargos em disputa em 2022 (ver quadro abaixo), o número de médicos candidatos chega a 702. No pleito anterior, foi de 668. O Conselho Federal de Medicina CFM defende que a escolha da população recaia em candidatos comprometidos com a medicina e a saúde do País.
“Temos a oportunidade de votar naqueles que vão tomar decisões que afetam nossas vidas O momento exige responsabilidade e consciência, por isso devemos buscar conhecer as plataformas defendidas pelos candidatos ao Executivo e ao Legislativo para votarmos naqueles que já fizeram em prol da medicina ou que demonstram comprometimento”, avalia o presidente do CFM, Hiran Gallo.
Essa também é a posição do coordenador da Comissão de Assuntos Políticos CAP do CFM, Salomão Rodrigues. “Constantemente, a medicina sofre ataques Seja por outras profissões que tentam se apropriar do ato médico ou pela desvalorização salarial Por isso, temos de eleger candidatos que sejam nossos aliados na proposição de pautas, mas também em nossa defesa Para resistir a tudo isso, precisamos fortalecer a Frente Parlamentar da Medicina FPM no Congresso Nacional e eleger, para o Poder Executivo, quem esteja comprometido com os pontos apresentados pelas entidades médicas e com a saúde da população brasileira”, pontua Rodrigues.