O Conselho Federal de Medicina realizou, nos dias 9 e 10 de novembro, no auditório de sua sede, em Brasília (DF), o I Encontro Nacional de Secretários-Gerais e Coordenadores Administrativos dos Conselhos de Medicina de 2023. Dezenas de representantes dos CRMs e do CFM estiveram, juntos, trabalhando pelo alinhamento de procedimentos administrativos e pelo incremento de melhores práticas no atendimento aos médicos de ponta a ponta do País.
José Hiran da Silva Gallo, presidente do CFM, abriu a programação fazendo um apelo aos presentes: “Não adianta encontrarmos uma solução aqui, em Brasília, se o sistema de conselhos não a adotar. Vamos nos integrar, vamos nos unir! Nossa responsabilidade é muito grande e o Conselho Federal de Medicina está interessado em contribuir com esse processo”, disse.
Oportunidade – Para a conselheira Dilza Ambrós Ribeiro, secretária-geral do CFM e representante do Acre na autarquia, o encontro foi uma oportunidade de criar sinergia por avanços. “Temos cerca de 20 projetos em andamento no CFM. Precisamos que todos os conselhos regionais tenham também em andamento esses projetos em suas áreas de atuação, em sintonia com o Conselho Federal. Assim, teremos um sistema cada vez mais forte”, destacou.
Essa percepção também é compartilhada por Yáscara Pinheiro Lages Pinto, conselheira federal pelo estado do Piauí. Segundo ela, que também ocupa o cargo de secretária geral no CRM-PI, os temas debatidos são muito úteis para a rotina de trabalho: “hoje sinto na pele a necessidade desse encontro para que possamos alinhar uma série de questões entre os CRMs. Isso permite que caminhemos cada vez mais juntos, fortalecendo o sistema de conselhos de medicina”.
Desafios – Entre os projetos em andamento, estão Certificado Digital; Processo Administrativo eletrônico – PAe; CRM Virtual, Sei – Sistema Eletrônico de Informações; Intranet, plataforma para comunicação institucional; Sicom – Sistema Integrado dos Conselhos de Medicina; Benner, solução de gestão de pessoas e departamento pessoal; Demografia Médica; CFM+; Saeme – Sistema de Acreditação das Escolas Médicas; e RQE nacional – registro de qualificação de especialistas;
Diante de tantos desafios, a secretária-geral do CFM alerta para a importância de se observar as regras de compliance nesses projetos com o objetivo de prevenir práticas ilegais, corrupção e má utilização dos recursos públicos. Para ela, esse zelo promove transparência, eficiência e eficácia, o que também resulta em atração de investimento e ambiente governamental confiável.
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