De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), um dos pontos que deve receber atenção especial do governo no enfrentamento da pandemia de COVID-19 é a saúde dos médicos e das equipes de atendimento. Sobre esse ponto, o CFM chama a atenção para experiências internacionais. Segundo os estudos analisados, a força de trabalho em hospitais, emergências e

Atenção especial: cuidados com as equipes devem ser prioridade

centros de saúde deve ser protegida para aliviar a carga decorrente de superlotação pela covid-19, somada às demais patologias usualmente encaminhadas a esses serviços.

O estresse seria ampliado ainda pelo temor, confesso ou não, dos médicos e outros profissionais se infectarem e contagiarem familiares. O documento a­firma que “o caos instalado no atendimento; a falta de planejamento e infraestrutura para atender à covid-19; e o desabastecimento de itens imprescindíveis de proteção individual (EPIs) e de higienização das mãos, sem dúvida corroboram para aumentar exponencialmente a tensão das equipes em linha de frente”.

Profissionais – Entre as recomendações aos gestores para reduzir esse quadro negativo, constam: instituir horários de descanso e oferecer serviços que facilitem a vida dos profissionais, como alimentação, fornecimento de roupas de trabalho, salas de repouso e instalações com chuveiros e facilidades para a higienização corporal ao entrar e sair dos plantões. Da mesma forma, devem ser acessíveis a toda a equipe de saúde e aos usuários da unidade materiais necessários à proteção individual, como máscaras, luvas, aventais e óculos, bem como materiais de proteção especial para procedimentos invasivos, como máscaras N95 e ­ litros de ar.

“A infraestrutura para higienização das mãos e ‘toalete respiratória’ dos pacientes deve estar acessível a todos, incluindo os consumíveis, como sabão, álcool em gel, lenços e toalhas descartáveis. As instalações de saúde devem ser limpas várias vezes ao dia, incluindo sanitários, consultórios, mobiliário e salas de espera”, a­firma o CFM no documento encaminhado ao Governo por meio do Ministério da Saúde.

Idosos não devem estar na linha de frente

Outra sugestão do Conselho Federal de Medicina (CFM) tem relação com o reconhecimento de que o risco de doença grave e da necessidade de hospitalização aumentam com a idade e as comorbidades dos acometidos pela covid-19. Nesse sentido, recomenda-se que profissionais de saúde, incluindo médicos, com idade acima de 60 anos ou com doenças crônicas, mesmo que saudáveis, sejam afastados da linha de frente e alocados em outras funções que demandem sua atuação.

Com respeito aos pacientes suspeitos de ter covid-19 e seus acompanhantes, o CFM ressalta no documento que devem receber máscara cirúrgica ao chegar ao serviço de saúde. Sempre que possível, deve lhes ser designada sala de espera ampla e ventilada separada dos demais atendimentos do serviço de saúde. O acolhimento deve ser feito em consultório dedicado, com porta fechada.

O CFM ainda ressalta que o teste diagnóstico RT-PCR é insumo de máxima importância para o acompanhamento da epidemia e deve ser solicitado pelo médico ao seu paciente. Também destaca que os profissionais de saúde devem ser testados para verificar contaminação pelo coronavírus.

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02 mar 2020
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