O Conselho Federal de Medicina (CFM) participa, nesta semana, de encontros no Paraguai e em Portugal representando o Brasil em debates sobre temas como assistência nas regiões de fronteira e ensino médico. Nos eventos, diretores do Conselho apresentaram informações sobre saúde indígena e cobertura assistencial nas áreas fronteiriças, além um panorama sobre as escolas de medicina no País e a ampliação de vagas sem o atendimento de critérios mínimos necessários ao ensino médico de qualidade . Confira os detalhes sobre as apresentações realizadas em Assunção e em Porto.

Paraguai – No país vizinho, o CFM esteve no XIII Fórum Iberoamericano de Entidades Médicas (FIEM) entre os dias 16 e 18 de maio, onde sua secretária-geral do CFM, Dilza Ribeiro, foi convidada a apresentar uma análise sobre a situação sanitária dos povos indígenas. “A SESAI atende a 755.898 indígenas; 5.852 aldeias; 305 etnias que falam 274 línguas. São mais de 20 mil trabalhadores, sendo 14.600 profissionais de saúde e quase 50% destes profissionais são indígenas”, afirmou.

Dedicada às questões relacionadas à saúde também dessa população, a Comissão de Integração de Médicos de Fronteira do CFM, coordenada por Dilza Ribeiro, realiza periodicamente um diagnóstico situacional sobre a cobertura assistencial nessas regiões de fronteira, além de apresentar ao poder público propostas de planejamento e execução de políticas considerando aspectos como acesso, infraestrutura e capacitação de profissionais.

Organizado pela Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (CONFEMEL) e pelo Círculo Médico Paraguaio (CPM), o XIII FIEM também encampou debates sobre temas como a gestão ética em situações de pandemia, treinamento prático em serviços de saúde, telemedicina, saúde mental, o impacto que incêndios florestais causam ao meio ambiente e à saúde, qualidade do Ensino Superior e a relação da gestão de saúde com a política.

Portugal – Neste 20 de maio, o CFM participa da Conferência Internacional sobre Educação Médica organizada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), onde ocorre o evento. Compondo a mesa de abertura, o presidente do CFM, José Hiran Gallo, pontuou que, “até março de 2022, o Brasil totalizou 376 escolas médicas abertas, com cursos em atividade e um quantitativo anual de 39.875 vagas. Esse cenário de expansão, acentuado na última década, foi marcado não somente pela abertura de novos cursos de Medicina, mas também pela ampliação de vagas em escolas já existentes. Entre 2010 a 2022, cerca de 80% das novas vagas foram ofertadas por instituições de ensino privadas”.

Reiterando alerta feito pelo CFM, Gallo destacou que “os dados não deixam dúvidas: cerca de 80% das instituições de ensino superior que oferecem vagas para medicina estão em municípios com déficit em pelo menos um dos três parâmetros considerados essenciais para o funcionamento dos cursos. Assim, infelizmente, teremos médicos sem a qualificação necessária para atender a população”.

O presidente e o vice-presidente do CFM, Jeancarlo Cavalcante, convidaram o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, para participar da cerimônia de certificação de quase 100 alunos do curso de Doutorado em Bioética, realizado pela FMUP em parceria com o CFM. Suspense durante dois anos devido à pandemia de covid-19, o evento está marcado para ocorrer em junho deste ano na capital federal e também tem a presença da presidente da World Medical Association (WMA), Heidi Stensmyren.

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