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O aumento do número de médicos tem impacto na evolução da razão de médicos por mil habitantes, indicador útil para comparações regionais. O Brasil como um todo passou a ter 2,5 médicos por mil habitantes. Essa razão é superior à registrada na Coreia (2,3), Polônia (2,4), Japão (2,4) e México (2,4), e ligeiramente inferior à dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,8) e Reino Unido (2,9).

Internamente, os dados mostram que a distribuição dos médicos brasileiros é desigual entre os estados. Há pelo menos oito estados com razão de pro­fissionais por mil habitantes igual ou superior ao índice brasileiro: Paraná (2,5), Minas Gerais (2,6), Santa Catarina (2,6), Espírito Santo (2,7), Rio Grande do Sul (2,9), São Paulo (3,2), Rio de Janeiro (3,7) e Distrito Federal (5,1).

Concentração – Do total dos médicos brasileiros, 54,2% trabalham em capitais e 45,8% estão distribuídos no interior do País.

Para o Conselho Federal de Medicina, a concentração de médicos nas capitais é mais uma demonstração de que a falta de estrutura e de condições de trabalho são os principais empecilhos para a ­ fixação de pro­fissionais no interior do País.

Não por acaso, Santa Catarina, com vários polos econômicos descentralizados em seu território, é o estado em que o número de médicos trabalhando no interior é mais do que o dobro daqueles fixados na capital. No estado, 72,2% estão em cidades como Blumenau e Joinville, e 27,8% em Florianópolis. Na outra ponta, em Roraima, apenas 5% dos médicos estão no interior, enquanto 95% trabalham em Boa Vista.

A região com maior concentração de médicos nas capitais é o Centro-Oeste, com 74,2%. Este percentual é puxado principalmente pelo Distrito Federal, já que todo o território é considerado capital. No Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, o percentual de médicos trabalhando nas capitais é de 42,9%, 51% e 33,2%, respectivamente. Interessante observar que em um estado territorialmente grande como o Mato Grosso há uma divisão equânime entre capital e interior.

Depois do Centro-Oeste, o Norte é a região com maior concentração de médicos nas capitais: 71,6%. O estado melhor distribuído é Tocantins, no qual 54,5% dos médicos trabalham em outras cidades que não Palmas, onde moram 45,5% dos médicos atuantes no estado.

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29 May 2020
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