O Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, foi o momento escolhido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para lançar uma campanha alertando para a violência contra médicos no Brasil, onde a cada 3 horas um profissional é agredido. “Não há como se falar em saúde, sem falarmos de uma medicina valorizada e de médicos protegidos e respeitados”, argumenta o presidente do CFM, José Hiran Gallo.
“Entre 2013 e 2024, foram registrados 38 mil boletins de ocorrência relatando agressões verbais, ameaças e ataques físicos contra médicos em hospitais e unidades de saúde”, alerta a 3ª secretária do CFM, Dilza Terezinha Ambrós Ribeiro. Para a conselheira federal, a falta de condições de trabalho nas unidades de saúde é uma das causas dessa violência. “Temos de melhorar o atendimento da população para que seja diminuída a pressão sobre o médico”, argumenta.
Parlamentares – Como estratégia para diminuir essa violência, o CFM apoia a aprovação do Projeto de Lei nº 6.749/16, que agrava a pena para quem agredir médicos que estejam trabalhando. Os deputados federais Dr. Luizinho (PP/RJ) e Dr. Frederico (PRD/MG) também defendem medidas que protejam o médico.
“A violência é resultado da falta de condições de trabalho nas unidades de saúde, o que gera insatisfação na população”, pondera o deputado Dr. Luizinho. “Será necessário endurecer as leis. Não é chutando portas, agredindo fisicamente, ou expondo o médico em redes sociais que as condições de saúde será melhoradas. Pelo contrário”, argumenta Dr. Frederico.
“Precisamos preservar nossos profissionais de saúde”, conclama o presidente do CFM, argumentando que a sociedade brasileira precisa se unir contra a violência nos ambientes de saúde.
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