A 2ª vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Rosylane Rocha, e o coordenador da Câmara Técnica de Medicina Intensiva, conselheiro Estevam Rivello Alves, marcaram presença no Simpósio sobre UTIs Brasileiras de 2024, promovido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). O evento, realizado na sexta-feira (6/09), na sede do CFM, em Brasília (DF), reuniu especialistas para discutir o panorama das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no País.

Durante sua participação, Rosylane Rocha destacou a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes críticos no Brasil, sublinhando o reconhecimento merecido dos médicos intensivistas por seu trabalho especializado. “Os médicos intensivistas são motivo de orgulho para a Medicina Brasileira”, afirmou.

Com programação abrangente, o Simpósio abordou temas como a suficiência de leitos de UTI e o uso adequado de recursos. A vigilância epidemiológica e o papel do projeto UTIs Brasileiras no monitoramento de infecções também receberam destaque, especialmente no que tange ao impacto de microrganismos multirresistentes e às lições aprendidas com crises sanitárias. O evento incluiu ainda debates sobre a pesquisa científica aplicada às UTIs, comparações entre UTIs especializadas e gerais, e os desafios de pessoal nas UTIs pediátricas. Também foram discutidos o uso da telemedicina e os resultados das pesquisas promovidas pela AMIB.

 

Pesquisa – O Simpósio foi o palco de apresentação de dados de importância para a gestão em saúde. O relatório da AMIB sobre as UTIs brasileiras foi concebido a partir de um estudo que monitorou mais de 50% das admissões de adultos em Unidades de Terapia Intensiva no País. De acordo com as informações apuradas, 84% dos pacientes atendidos recebem alta e conseguem retomar suas vidas.

Contudo, disparidades regionais e entre setores público e privado foram evidenciadas. O Nordeste apresenta a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), enquanto o Sul registra a menor (14,7%). UTIs públicas exibem taxas de mortalidade mais elevadas (27%) em relação às privadas (11%).

O conselheiro federal Estevam Rivello Alves destacou que a especialidade, com mais de 30 anos de existência, tem uma atitude pioneira ao fornecer uma pesquisa que compila os dados da maior investigação em medicina intensiva do mundo. “Assim, poderemos trabalhar com essas informações para otimizar a qualidade do trabalho, protegendo tanto o paciente quanto o médico, garantindo que ambos sejam assistidos de maneira adequada e necessária ao exercício da profissão”.

No Simpósio, também se falou sobre um trabalho em andamento que está sendo conduzido em parceria pela AMIB e o CFM. Esse estudo pretende conhecer a percepção de médicos especialistas e não especialistas sobre a prática da medicina intensiva no Brasil. A presidente da Associação, Patrícia Mello, agradeceu o apoio do Conselho e salientou a importância da pesquisa.

“Essa pesquisa forneceu dados fundamentais para estratégias que valorizam e fortalecem a especialidade”, comentou. O estudo explorou questões como o mercado de trabalho, remuneração e o impacto do esgotamento profissional (burnout) entre os médicos de UTI”, disse Patrícia Mello.

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