Nos quatro primeiros meses do ano, 4,3 milhões de brasileiros tiveram dengue, sendo que foram confirmadas 2.197 mortes e outras 2.276 estão em investigação. Em 2023, foram 1.179 óbitos. Os dados apontam para a pior pandemia da doença desde 2015, quando foram 1.688.688 casos da doença e os números devem aumentar por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. O CFM participa do esforço para o controle da doença e, a pedido do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) disponibiliza a publicação “Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança – 6ª edição”, editado pelo Ministério da Saúde.
O documento pode ser acessado AQUI.
A edição atual do informativo, enfatiza a importância dos grupos de riscos, incorporando outras comorbidades e, em especial, destaca os idosos como grupo de maior vulnerabilidade para desfechos fatais. Além disso, foram revisadas as orientações sobre a hidratação intravenosa, o manejo em adultos cardiopatas e as orientações em usuários de anticoagulantes e antiagregantes. Por fim, também foi atualizado o diagnóstico diferencial de dengue em relação a chikungunya, zika e outras doenças.
Segundo o Ministério da Saúde, o conteúdo da publicação foi atualizado a partir de revisões da literatura recente, de diretrizes publicadas pela Organização Mundial da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde (OMS/Opas) e do Ministério da Saúde, além da expertise acumulada do Brasil no enfrentamento às epidemias de dengue ao longo das últimas décadas.
O Conass também sugere que os médicos utilizem ferramenta desenvolvida pela equipe da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, que apresenta de forma prática e sucinta a classificação de risco e o manejo clínico para os pacientes com suspeita de dengue. O programa pode ser acessado através do link https://cisshiny.saude.rj.gov.br/pc/ (versão para computadores pessoais) ou https://cisshiny.saude.rj.gov.br/shiny/ (versão mobile).