Mais de 500 convidados acompanharam na noite de terça-feira (1), na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF), a posse solene dos conselheiros federais da Gestão 2024-2029. Na abertura da cerimônia, o presidente reeleito José Hiran da Silva Gallo afirmou que a Autarquia terá muito a fazer nos próximos anos, “sempre com muito diálogo, mas também com muita firmeza na defesa da ética e dos princípios médicos”.
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Na mesa de abertura, estavam Dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e Andrey Cavalcante, representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Também participaram do dispositivo: Lúcia Santos, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam); Lucas Faidiga, presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR); Selma Maria Bezerra Jerônimo, presidente da Federação Brasileira de Academias de Medicina (FBAM); Maurício Gomes Pereira, acadêmico representante da Academia Nacional de Medicina (ANM); Rômulo Capello Teixeira, diretor Cultural da Associação Médica Brasileira (AMB); e Edmar Fernandes, secretário de Comunicação da Federação Médica Brasileira (FMB).
Regulamentação – Na oportunidade, o representante da OAB ressaltou o papel do CFM na regulamentação da prática médica e na responsabilidade da autarquia na defesa da saúde como direito universal. Cavalcante destacou ainda que as duas entidades têm em comum o trabalho “contra as escolas online” e a busca do aperfeiçoamento dos exames de proficiência.
Por sua vez, o secretário-geral da CNBB apontou as semelhantes que unem Conselho e Ordem: “assim como o CFM, a CNBB foi criada em 1957. Desde a criação das duas entidades, compartilhamos histórias e valores, como a ética, a transparência e a saúde integral. Dividimos os mesmos princípios. Venho aqui para saudá-los e dizer que recebam nossas orações”, afirmou Dom Ricardo Hoepers.
Ao encerrar esta etapa da solenidade, o presidente do CFM, José Hiran Gallo, reiterou que a Autarquia que dirige não constrói muros, mas, sim, pontes. “Somos uma casa ampla, aberta ao diálogo, e disposta para o trabalho”, afirmou. Segundo ele, a entidade se prepara para os novos desafios. “Temos muito trabalho pela frente. Estou ansioso para começar a labuta com este grupo de conselheiros, que assume hoje a gestão com muita responsabilidade e sentimento coletivo”, concluiu.