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O segundo dia do IX Fórum de Medicina do Trabalho do CFM, em 11 de agosto, reuniu advogados e médicos para debater temas que afetam o dia-a-dia de quem trabalha com a saúde do trabalhador, como os efeitos da implementação do e-social, o manejo de gestantes, grupos de risco com covid e o diagnóstico da Síndrome de Burnout. O evento foi transmitido via Zoom e pelo Youtube e pode ser assistido aqui.

A primeira palestra foi do coordenador Geral de Benefícios de Risco e Reabilitação Profissional do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), Orion Sávio de Oliveira, que falou sobre os impactos do e-social para quem trabalha com a segurança e a saúde do trabalhador. “Estamos vivendo uma mudança de paradigmas e vamos ter de nos adaptar”, aconselhou.

Para o técnico do MTP, a implementação do e-social vai trazer inúmeros benefícios, como a redução da judicialização, o correto preenchimento das informações e a segurança na guarda das informações. Órion Oliveira também ressaltou que a Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) deverá ser registrada de forma eletrônica no e-social.

Burnout – Após elencar os fatores de estresse que podem levar ao Burnout, a 2ª vice-presidente do CFM e presidente da Associação Nacional dos Médicos do Trabalho (ANAMT), Rosylane Rocha, ressaltou que, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Burnout não é uma doença. “De acordo com a mais recente Classificação Internacional de Doenças (CID 11), ele é um fenômeno ocupacional descrito no capítulo fatores que influenciam o estado de saúde”, destacou.

“É um problema sério, com repercussões para o trabalhador e o empregador, que deve ser bem diagnosticado, pois a repercussão do relatório médico é muito grande”, afirmou.

Covid-19 – O manejo das trabalhadoras gestantes, grupos de risco e sequelas pós-covid 19 foi o tema da palestra do Coordenador de Saúde do Colaborador do Hospital Sírio Libanês, Otávio Augusto de Oliveira. Após apresentar vários estudos sobre os efeitos do Sars-Cov-2 na saúde do trabalhador, Oliveira defendeu que sejam realizadas avaliações personalizadas para que seja definida a volta, ou não, do empregado ao trabalho. “O retorno deve ser progressivo e apropriado”, defendeu.

Ao final do evento, a presidente do painel, Mírian Parente, lembrou que o médico do trabalho tem a importante missão de somar vidas aos anos vindouros dos trabalhadores, mas que, durante a pandemia de covid-19, os especialistas ficaram sobrecarregados. “Muitos de nós ainda não conseguimos tirar férias. Também temos de cuidar da nossa saúde”, ressaltou.

No primeiro dia do IX Fórum de Medicina do Trabalho do CFM, em 10 de agosto, foi debatido, entre outros temas, o julgamento dos acidentes de trabalho ocorridos em home office. Leia aqui.

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