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Maioria entre a população e entre eleitores, as mulheres brasileiras também representam a maior parte dos profissionais médicos do País e desempenham papel fundamental para a evolução da medicina, da ciência e da sociedade. Diante desse cenário, a 2ª vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Rosylane Rocha, abriu os trabalhos do 1º Fórum da Mulher Médica, realizado pela Autarquia em sua sede, em Brasília, nesta sexta-feira (28).

Ao lado do presidente do CFM, José Hiran Gallo, da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e da deputada federal Dra. Mayra Pinheiro (PL-CE), que participaram da mesa de abertura do evento, Rosylane lembrou que as médicas estão na linha de frente da assistência à saúde do Brasil e, atualmente, são protagonistas de suas próprias histórias, caminhando a passos largos para aumentar ainda mais sua representatividade no universo da saúde.

“Os obstáculos ainda são grandes. Porém, as dificuldades vêm sendo superadas por uma dose extra de dedicação e esforço. Hoje, é oportuno esclarecer nesse debate que não é questão de se vitimizar ou romantizar o papel da mulher no exercício da medicina. A mulher médica já tem assegurado seu espaço no mundo da medicina e da ciência. O que não podemos fazer é prejudicar esse crescimento. E é preciso reivindicar o princípio da igualdade, com tratamento isonômico entre mulheres e homens”, afirmou.

A conselheira federal ressaltou que este 1º Fórum da Mulher Médica pretende lançar as bases de uma nova maneira do CFM dar atenção a situações específicas relacionadas à classe feminina, como de ser mãe, a vulnerabilidade, a violência, as novas jornadas de trabalho e a maior dificuldade de migrar e se fixar em áreas distantes ou de difícil provimento. “O CFM vai dar atenção a esses temas, promover debates e apresentar propostas concretas para oferecer à mulher médica, no exercício de sua profissão, condições para cumprir a sua missão e assumir posições de liderança e reconhecimento ao seu mérito. É necessário criar estímulos para que isso aconteça”, disse.

No fim da sua fala, Rosylane lembrou a frase de uma escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, expoente da literatura contemporânea, que sintetiza o papel da mulher no mundo atual. “A pessoa mais qualificada para liderar não é a pessoa fisicamente mais forte, é a mais inteligente, a mais culta e a mais criativa, a mais inovadora. E não existem hormônios para esses atributos”, encerrou.

Na sequência, a deputada Mayra Pinheiro lembrou que, apesar de ser maioria entre médicos, eleitores e cidadãos, as mulheres ainda têm menos poder de decisão em todos os nichos da sociedade. Segundo ela, nada mais urgente do que se discutir sobre isso para que o País possa contar com maior influência feminina nos espaços de debate.  

Já a senadora Damares Alves ressaltou que os desafios da mulher no mercado de trabalho ainda são grandes e que não tem sido fácil avançar. Para a parlamentar, um evento como o de hoje é muito importante para que se debata sobre caminhos de ocupação de espaços por parte das mulheres, especialmente na medicina.

O presidente do CFM, por sua vez, reconheceu a importância do trabalho das mulheres para o avanço do País, especialmente na medicina, e destacou as habilidades femininas de conseguir conciliar funções tão importantes no exercício da profissão e ainda de serem mães e cuidarem dos seus lares. “Vocês são fantásticas. E nada melhor do que discutir o que é bom para as mulheres no Brasil neste evento aqui no CFM só com mulheres”, declarou.

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