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Debate: apresentação de dados e casos sobre a preservação da saúde entre longevos marcou evento

As condições de vida e as intervenções necessárias à preservação da saúde de idosos longevos estiveram em debate no II Webinar de Geriatria do Conselho Federal de Medicina. Transmitido ao vivo no canal do CFM no YouTube em dezembro, o encontro abordou aspectos de fragilidades físicas e cognitivas como consequências da longevidade.

Coordenadora da Câmara Técnica de Geriatria do CFM, Helena Leão destacou a importância do tema, “não só para a geriatria, mas para todas as especialidades médicas, para a sociedade e para os diversos setores da saúde pública no nosso País”.

Expectativa – Maysa Seabra Cendoroglo, professora associada e livre-docente de Geriatria e Gerontologia da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) analisou dados fisiológicos e epidemiológicos da longevidade. “Hoje nós sabemos que os indivíduos que nascem, independentemente da raça, têm uma expectativa de vida ao nascer bastante elevada. Já é previsto que alcancem em torno dos 120 anos”, afirmou Maysa.

A professora relatou que um casal de idosos realizou uma cerimônia de casamento ao completar 88 anos de casados, ela com 103 e ele com 101 anos, mostrando que também nesta faixa etária há demandas, necessidades e objetivos. “Sabemos que a expectativa de vida vem aumentando e precisamos encontrar soluções para uma melhor condição de vida, preservando a independência e a autonomia”, destacou.

Fragilidades – O II Webinar de Geriatria do CFM também debateu a relação de fragilidades cognitivas e físicas com a longevidade. O geriatra Marco Polo Freitas, chefe do Serviço de Geriatria do Hospital Universitário de Brasília, afirmou que essas fragilidades não são consequências da longevidade e que a vulnerabilidade ocorre de forma heterogênea, tanto entre os indivíduos quanto em órgãos e sistemas do corpo humano, influenciados por fatores como a herança genética, estilo de vida e exposição ambiental.

Já as mudanças no sistema musculoesquelético no processo de envelhecimento, como a redução da massa muscular, aumentam a chance de fratura, sendo indicado manter uma rotina de atividades físicas e uma alimentação equilibrada e rica em proteínas como medidas para retardar esse processo, indicou Freitas.

“Alguém quer um remédio para parar de envelhecer? Não é na farmácia que vai achar. É simplesmente praticar atividade física regularmente”, concluiu o chefe do Serviço de Geriatria do Hospital Universitário de Brasília.

Acesse AQUI a íntegra do II Webinar de Geriatria do CFM.

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