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A contextualização do cenário atual da cirurgia geral no Brasil foi um dos focos do V Fórum de Cirurgia Geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), realizado dia 1º de dezembro (sexta-feira). Na primeira conferência do evento, que abordou o papel e a importância do cirurgião geral nos dias atuais, o presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Luiz Carlos Von Bahten, analisou a modificação do mercado de trabalho nos últimos anos e a forte influência da pandemia nesse processo.

Von Bahten lembrou que o cirurgião geral, ao término de sua formação, deve estar preparado para atender os procedimentos eletivos e de urgência e emergência da área cirúrgica. Porém, destacou a participação desse especialista no processo de atendimento vai além: “O campo de atuação é realmente muito grande, então a formação precisa ser criteriosa”, pontuou.

O palestrante trouxe ainda dados da residência médica da especialidade, a partir de um levantamento do Datasus, realizado em 2022. No País, há 1564 vagas e 423 programas. “Nós já sabemos, mas a população também precisa saber: é a residência médica que tem menos fuga de residentes, ou seja, 99% das suas vagas são ocupadas, o que é muito importante, disse.

Na sequência, o V Fórum tratou sobre o avanço da tecnologia na especialidade. O expositor foi Carlos Eduardo Domene, membro da Câmara Técnica de Cirurgia Geral (CTCG) do CFM. Ele ressaltou a importância do uso de robôs e da Inteligência Artificial no aperfeiçoamento do trabalho dos cirurgiões, citando vários exemplos do seu uso na saúde, “A inteligência artificial está em tudo. Hoje, temos que aceitar que a IA será nosso apoio no futuro”, afirmou.

Especialistas – Formação e Residência Médica do Cirurgião Geral também foram discutidas no V Fórum de Cirurgia Geral. Como a distribuição e a formação do Cirurgião Geral nas diversas regiões do país e o seu mercado de trabalho, além da discussão do acesso direto às especialidades cirúrgicas.

Ao longo do evento, especialistas notórios do Brasil na área abordaram a situação atual da especialidade e apontaram pontos cruciais de reflexão para sua evolução e melhor atendimento à sociedade.

Participaram da discussão Thadeu Silva de Moura, representando a Região Norte; Marcelo Gonçalves Sousa e André Gusmão, pela Região Nordeste; Edivaldo Massazo Utyama (USP) e Nelson Adami Andreolo (Unicamp), pela Região Sudeste; Eduardo Neubarth, pela Região Sul. Essa mesa foi mediada por Jorge Carlos Machado Couri (SP) e Jurandir Marcondes Ribas Filho (PR).

O representante do Ministério da Saúde, Spartaco Galvão Fogaça, ressaltou a importância de ouvir e acompanhar atividades ligadas à formação. O presidente do CFM, José Hiran Gallo, também reforçou a necessidade de atenção com a formação médica. “Fico muito contente quando vejo esse auditório com pessoas que querem trazer conhecimento, técnica aprimorada para a população brasileira”, disse.

O coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Geral (CTCG) do CFM e do Fórum, Sérgio Tamura, destacou a relevância de reunir especialistas para debater alguns dos principais aspectos da formação do cirurgião geral. “Esse tema sempre foi uma meta e uma preocupação dessa Câmara Técnica. Trouxemos notáveis e exímios cirurgiões de todas as regiões do País. Fico muito grato de poder participar dessa Câmara, contribuindo com a formação do residente na área da cirurgia geral”, afirmou Tamura.

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