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Com uma análise sobre o histórico da síndrome considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, tiveram início as apresentações do I Fórum de Endocrinologia e Metabologia do CFM. A palestra “A Evolução do Cuidado à Pessoa com Diabetes Mellitus ao Longo do Tempo” foi a primeira conferência do encontro, conduzida pelo endocrinologista Wellington Santana da Silva Júnior, professor adjunto da Disciplina de Endocrinologia na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Também diretor do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o palestrante apontou a prevalência de diferentes formas do diabetes já há alguns séculos, desde o século II, quando o médico grego Areteu da Capadócia, descreveu o diabetes tipo 1 como “um derretimento da carne e membros na urina”. O palestrante descreveu estratégias utilizadas no passado para tratamento da doença, como a restrição calórica, que trouxe consequências catastróficas para os pacientes, até a descoberta da aplicação da insulina como ação necessária para o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Na conferência, Wellington Santana da Silva Júnior, descreveu ainda a evolução das insulinas e também das seringas, com calibre de agulha menor, que favorecem “uma aplicação mais confiável e confortável aos pacientes. O professor indicou também o surgimento de canetas aplicadoras com refil do hormônio, insumos disponíveis no SUS, assim como seringas, antidiabéticos, tiras reagentes de glicemia capilar para pacientes insulinizados, lancetas para punção digital, seringas com agulha acoplada.

Acessibilidade – Ao final da apresentação, o professor ponderou a necessidade de ampliação do acesso ao tratamento. “Desde as dietas da fome, até o surgimento de novas bombas de aplicação de insulina com interação com sensor, muito se cresceu na evolução neste último século. Infelizmente, a maior parte desses recursos ainda continua sendo uma realidade distante para a maioria das pessoas no nosso país. Precisamos lutar por maior acessibilidade, especialmente no sistema público”, concluiu o conferencista.

Apesar de necessárias, Wellington Santana levou em consideração o custo dessas novas tecnologias, o que torna impraticável a oferta a todos os pacientes, considerando o tamanho da população brasileira e a existência de 16 milhões de pessoas com diabetes no País. Ele acredita que a discussão realizada no encontro poderá contribuir na defesa da ampliação desse atendimento.

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