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Leonardo Luz: “a atividade física é sempre o melhor remédio”

A tradicional recomendação médica sobre prática de atividade física para manter mente e corpo saudáveis é também indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o risco de demência. O guia Risk reduction of cognitive decline and dementia, publicado pela agência internacional especializada em saúde, traz diretrizes para diminuir o risco de declínio cognitivo e perda da função cerebral. Entre as orientações, destaca-se a importância de adotar uma rotina de exercícios físicos, além de controlar a pressão arterial, o colesterol e a glicemia.

O documento da OMS foi elaborado por um grupo de especialistas de diversos países e baseado na revisão de estudos a respeito do tema. Entre os membros da equipe estava a médica brasileira Cleusa Ferri, professora do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A psiquiatra explicou que a orientação da OMS considera o impacto causado pela obesidade, hipertensão e diabete, além do consumo de tabaco e álcool, fatores capazes de levar a processos in‑ amatórios que afetam o cérebro, diminuindo a oxigenação no órgão e aumentando o risco de demência.

Remédio – A publicação indica a prática frequente de exercícios aeróbicos e de resistência, além do consumo de alimentos saudáveis. O psiquiatra e conselheiro federal pelo Piauí, Leonardo Sérvio Luz, ressalta que “atividade física é sempre o melhor remédio! Melhora o sistema cardiovascular, controla melhor os níveis de pressão arterial e índices glicêmicos, impedindo o diabetes, além de favorecer o convívio social com outros indivíduos”.

Ainda como medida de prevenção, Leonardo Luz destaca a relevância da estimulação cognitiva. “Os médicos também podem incentivar seus pacientes a ler, desenvolver atividades lúdicas, como jogos e outros meios de entretenimento, rodas de conversa e escrita. Tudo isso pode melhorar a qualidade de vida do indivíduo e consequentemente prevenir quadros demenciais”.

Também coordenador da Câmara Técnica de Medicina de Família e Comunidade, Luz ressalta que “nossa população está envelhecendo e precisamos dar esse enfoque também na atenção primária, não apenas no sentido medicamentoso, mas no sentido da prevenção para que essas pessoas tenham mais qualidade de vida”.

A publicação da OMS está disponível para download na íntegra, e pode ser acessada em: bit.ly/2E83zza.

 

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