
Honra: Dilza assume a cadeira de número 11 da seção Medicina
A representante do Acre e secretária-geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), Dilza Ribeiro, passa a fazer parte da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação (ABMR). Ela assume a cadeira de número 11 da seção Medicina, cujo patrono é o médico Raymundo Ribeiro Fontes Lima.
A indicação da médica é decorrente dos resultados de seu trabalho nas áreas de pediatria, bioética, humanidades médicas e administração hospitalar, entre outras. Natural de Passo Fundo (RS), ela também é membro titular da Academia Acreana de Medicina, conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado do Acre (CRM-AC) e médica da Universidade Federal do Acre, onde chefia o Setor Médico Pericial.
“Participar dessa Academia, junto com figuras ilustres da medicina, é uma grande honra e uma realização profissional, além de ser uma alegria poder representar a medicina do Acre nas discussões nacionais. Entendo que a medicina mobiliza conhecimentos, habilidades e atitudes que podem ser ofertados à sociedade. Por isso, o grande objetivo é defender a ética como uma prática social para promover avanços na medicina, de modo que ela seja acessível e de qualidade para todos os cidadãos brasileiros”, ressaltou Dilza.
Em declarações sobre sua trajetória, Dilza tem destacado a importância de ter metas e propósitos: “Como em tudo na vida, devemos ter foco e saber para onde queremos ir. Desde os 16 anos eu sabia que queria ser pediatra e consegui. Sou gaúcha, trabalhei em Brasília e me mudei para o Acre, que hoje é meu lugar. Desenvolvi o perfil de administradora, ocupei várias funções, implementei e chefiei serviços médicos”, afirma a conselheira federal, que se destaca ainda em diversas atividades institucionais do CFM, como a coordenação da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira e a participação nas Câmaras Técnicas de Pediatria, Bioética, e na Comissão de Humanidades Médicas, para citar alguns exemplos.
A ABMR foi fundada em 1972, no Rio de Janeiro, com o objetivo de congregar os nomes de maior destaque das várias especialidades que se dedicam à causa da reabilitação. A confraria postula que todo médico é um reabilita[1]dor e baseia-se na filosofia de Howard Rusk de que “a responsabilidade do médico ou de qualquer especialista não termina quando a doença é vencida ou completada a fase cirúrgica; só termina quando o indivíduo volta a viver e a trabalhar com o que lhe restou de suas capacidades”