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Aconteceu nesta terça-feira (01), a primeira reunião da nova gestão da Comissão de Saúde Mental do Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM). Realizado de forma híbrida, o encontro debateu os principais problemas enfrentados pelos médicos em relação ao adoecimento psíquico, incluindo casos de dependência química, burnout e aumento preocupante nos índices de suicídio.

Durante a reunião, os membros da comissão destacaram experiências locais, dificuldades vividas por médicos em diferentes fases da carreira e a necessidade de fortalecer ações preventivas, desde a graduação até a prática profissional. A criação de estratégias de apoio precoce, bem como a integração com faculdades e conselhos regionais, foi apontada como caminho para reduzir riscos e oferecer acolhimento.

O 1º vice-presidente do CFM e coordenador da comissão, Emmanuel Fortes, ressaltou que o tema exige uma abordagem profunda e estruturada. “A medicina hoje atravessa um momento muito difícil. Nosso adversário é o próprio sistema, que não traz recompensas nem em conforto nem em segurança para que o médico exerça sua atividade. Hoje o médico está enfrentando, inclusive, mortes por agressões”, afirmou.

O coordenador destacou ainda o engajamento dos integrantes da comissão e a importância de manter o foco em iniciativas concretas. “Esse é um grupo que quis participar espontaneamente da comissão, formado por pessoas envolvidas com o tema. Não precisamos diversificar demais nossas ações, mas priorizar duas ou três estratégias com ampla repercussão, que terão de ser, inicialmente, no campo da promoção”, pontuou.

Nesse sentido, Fortes defendeu a produção de materiais de qualidade para apoiar debates nas universidades, nas residências médicas e nos Conselhos Regionais de Medicina. “Se conduzirmos boas campanhas de esclarecimento e estimularmos, por meio dos nossos programas de educação continuada, discussões e reflexões, teremos um grande passo. Acredito que podemos realizar esse trabalho com maestria”, concluiu.

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