A 2ª vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Rosylane Rocha, recebeu, nesta sexta-feira (11), o secretário de Saúde do Distrito Federal e médico, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, acompanhado do médico e gestor Robson Parpinelli. Em pauta, a qualidade da assistência à saúde no DF e a necessidade de qualificação da formação médica.
O impacto da má formação profissional no sistema de saúde foi pontuado pelo secretário do DF, titular da pasta desde fevereiro, que também chamou a atenção para o número de desfechos ruins e desperdícios, importantes à saúde pública, causados por esse cenário.
O endividamento dos médicos recém-formados e o mercado financeiro que circunda as faculdades de medicina também foi ponto de debate.
“Saúde não tem preço, mas tem custo. Sou ferrenho defensor do exame de proficiência”, destacou Robson Parpinelli, que acompanha a tramitação do Projeto de Lei nº 2.294/2024 no Senado Federal, debatido nesta semana na Comissão de Assuntos Sociais e com forte atuação do CFM em defesa de uma formação de qualidade.
Rosylane Rocha chamou atenção para o número de escolas médicas abertas sem controle de qualificação, elencando os riscos que um profissional mal formado traz à sociedade e ao sistema de saúde, destacando a importância dos profissionais seguirem o estabelecido no Código de Ética Médica.