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Conselho Federal de Medicina

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A 2ª vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Rosylane Rocha, participou, nesta terça-feira (18/2) de Ato Solene para Destacar o Dia Nacional da Criança Traqueostomizada. Na solenidade, ela ressaltou a necessidade de mais campanhas coordenadas para informar sobre o cuidado com traqueostomizados fora do ambiente hospitalar.

Rosylane Rocha defendeu, ainda, uma linha de cuidado bem definida para as crianças traqueostomizadas, tanto na rede pública quanto na privada. “O acompanhamento contínuo dessas famílias é fundamental para garantir a qualidade de vida e a segurança desses pequenos pacientes. Não podemos permitir que, após o excelente trabalho das equipes médicas no ambiente hospitalar, essas crianças fiquem desassistidas em casa por falta de suporte adequado. O Conselho Federal de Medicina reafirma seu compromisso em apoiar campanhas e iniciativas que ampliem essa conscientização e promovam uma assistência mais efetiva”, disse.

Data comemorativa – O projeto de lei que deu origem ao Dia Nacional da Criança Traqueostomizada foi baseado em estudos feitos em conjunto por associações médicas. A médica Melissa Avelino lembrou a importância desse esforço realizado quando era presidente da Academia Brasileira de Otorrino Pediatria (ABOPe) e concluído em 2019.

“Nós conseguimos publicar na Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, com o apoio da Associação e da Sociedade Brasileira de Pediatria, o primeiro consenso de cuidados nas crianças traqueostomizadas. A partir daí, nós conseguimos trazer um pouco essa discussão com um embasamento maior”, ressaltou a médica.

A aprovação veio em 2021, estabelecendo o dia 18 de fevereiro como Dia Nacional da Criança Traqueostomizada. Para o autor do projeto de lei original, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), a data chama atenção para os direitos das famílias de pacientes e para a necessidade de formação dos profissionais. “É um dia de conscientização”, define.

Representando as mães de crianças traqueostomizadas, Eliane Botelho afirmou que é importante acolher essas pessoas e suas famílias como parte de um ciclo de convivência social. Para ela, esse convívio é muito importante para evitar que crianças em tratamento domiciliar e seus parentes sejam excluídos.

A traqueostomia infantil costuma ser relacionada a doenças pulmonares, neurológicas e cardiovasculares, que podem demandar essa cirurgia. Esse procedimento pode ser feito por meio do SUS em hospitais públicos ou privados conveniados.

Participaram ainda representantes de entidades como ABORL-CCF (presidente Leonardo Haddad) e ABOPe (presidente Rodrigo Pereira).

 

Com informações da Radioagência da Câmara dos Deputados

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