O 2º tesoureiro do CFM, Carlos Magno Dalapicola, representou o Conselho Federal de Medicina (CFM), na noite desta quinta-feira (5), em reunião da Comissão Nacional de Honorários Médicos da Associação Paulista de Medicina (APM) e da Associação Médica Brasileira (AMB) para fazer um balanço das atividades realizadas este ano pela Comissão para conseguir melhorar a remuneração dos médicos que atendem na saúde suplementar.
Carlos Magno elogiou o trabalho realizado pela APM, “que tem feito um esforço admirável para melhorar os honorários e a relação dos médicos com as operadoras de saúde” e levantou alguns pontos que também preocupam o CFM. “O descredenciamento desmotivado; a situação de algumas Unimeds em processo de falência, em que alguns cooperados estão tendo de contribuir para cobrir dívidas da cooperativa; as terapias que estão desequilibrando financeiramente os planos e os problemas dos pacotes, em que as operadoras repassam cerca de R$ 180,00 para cobrir consultas e exames, são alguns dos problemas que também afligem os médicos e devem ter a nossa atenção”, refletiu.
Ele acrescentou, ainda, que o CFM montou um grupo de trabalho, coordenador pelo 1º vice-presidente, Emmanuel Fortes, para debater assuntos relacionados ao Transtorno de Espectro Autista (TEA). “O nosso objetivo é dirimir dúvidas dos colegas e da Justiça”, explicou. O grupo já reuniu algumas vezes e novos encontros estão previstos para o próximo ano.
Carlos Magno Dalapicola também ressaltou a importância da aprovação recente, pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 765/2015, que trata do salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas. “O valor não é o ideal, mas temos de trabalhar por sua aprovação”, defendeu.