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Conselho Federal de Medicina

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Vital (à dir.): cargo permitirá destaque às reivindicações brasileiras

Autarquia participa de importantes fóruns no exterior onde se discutem os rumos da medicina

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) vem, ao longo dos anos, consolidando parcerias e cooperações internacionais com entidades médicas de países que se relacionam em aspectos diversos com a medicina brasileira. Nessa perspectiva e em reconhecimento à atuação da autarquia, o presidente do CFM, Carlos Vital, foi eleito vice-presidente da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP). A eleição foi realizada no mês de janeiro em Angola, e o mandato será exercido durante o ano de 2016. O atual presidente da Comunidade é o bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva.

Para Carlos Vital, trata-se de um cargo que permitirá interação mais efetiva do CFM com a comunidade médica dos países lusófonos. “O compartilhamento de experiências na área da saúde pública, da ética pro­fissional no exercício da medicina, bem como nas normatizações, são pontos discutidos com frequência nessa Comunidade, que, a partir das nossas realidades e coerentes com os anseios dos médicos no Brasil, traz uma oportunidade de destaque para as nossas reivindicações e proposições.”

A criação da Comunidade Médica de Língua Portuguesa se deu devido às “ligações históricas, culturais e linguísticas, que unem os respectivos povos, e a crescente circulação de médicos entre os países”.

Com a meta de privilegiar o intercâmbio de informações e de novas tecnologias que enriqueçam o exercício da medicina, o CFM compõe ainda a diretoria da Confederação Médica da América Latina e do Caribe (Confemel). O conselheiro federal pelo Rio Grande do Norte, Jeancarlo Cavalcante, foi recentemente eleito vice-presidente da entidade, que tem entre seus membros Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Colômbia, El Salvador, Equador, Espanha, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.

“Estarmos na Vice-Presidência é o caminho para fortalecer a integração da medicina brasileira com a América Latina e países ibero-americanos. A expectativa é fomentar a discussão sobre temas de interesse comum, como migração médica, epidemias – como a zika virose – e violência contra médicos”, a­firmou Jeancarlo Cavalcante. Em novembro de 2015, a Confemel elegeu Brasília, cidade sugerida pelo CFM e pela Associação Médica Brasileira (AMB), para sediar sua Assembleia Geral Ordinária em 2016.

Para o vice-presidente, “essa escolha amplia a possibilidade de uni­ficar a luta por políticas públicas de saúde, pois Brasília é o centro de decisões políticas do país”.

Membro do Comitê Gestor da Associação Internacional de Autoridades Médicas Reguladoras (IAMRA), do qual participam representantes do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Irlanda e Nova Zelândia, o CFM consolida sua atuação internacional “em defesa de uma medicina ética, e­ ciente e igualitária”, como a­firma Carlos Vital. Recentemente a autarquia recebeu convite para integrar também a Associação Ibero-Americana de Humanidades Médicas. A iniciativa se deu após a participação de Antonio López Vega, representante da Fundação Ortega-Marañón e da Universidade de Salamanca, no V Congresso de Humanidades Médicas.

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