O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, entregou pessoalmente, nesta quinta-feira (9), a Comenda Amigo da Medicina ao senador Marcos Rogério. O anúncio da honraria ao parlamentar foi feito ano passado, mas, por problemas de agenda, a premiação somente foi feita agora. A entrega foi feita no gabinete do parlamentar, em Brasília (DF).
A Comenda Amigo da Medicina foi criada no ano passado pela Autarquia para homenagear profissionais de outras áreas que contribuem com a classe médica e com a saúde dos brasileiros. Além de Marcos Rogério, o CFM também reconheceu o trabalho de médicos que se destacaram em áreas como ensino, políticas públicas e responsabilidade social.
Competências – Gallo destacou que o mandato do senador contempla a área da saúde, especialmente destinando recursos do orçamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e na defesa do Ato Médico contra as tentativas de invasão de competências promovidas por não-médicos.
“É justo que um senador que atua em prol da melhoria do SUS e da vida dos brasileiros seja agraciado com essa homenagem. Em nome dos quase 600 mil médicos do País, agradeço pelo trabalho desempenhado”, disse o presidente do CFM, ao repassar o título a Marcos Rogério.
Marcos Rogério agradeceu pela Comenda e garantiu que seguirá lutando por melhores condições de trabalho para os médicos nos hospitais e para um atendimento de qualidade aos pacientes. Ele colocou o gabinete à disposição para trabalhar, em conjunto com o CFM, em apoio a temas de interesse para a saúde e a medicina no âmbito do Congresso Nacional.
Decreto – No encontro, os dois também conversaram sobre a publicação do Decreto Presidencial 11.999/24, que modifica a composição da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Gallo e Marcos Rogério, que subscreveu a proposta de Projeto de Decreto Legislativo (PDL) apresentado pelo senador Dr. Hiran Gonçalves sustando os efeitos da medida, manifestaram preocupação com as alterações realizadas pelo governo no Colegiado.
O presidente do CFM relatou ao parlamentar as tratativas que estão sendo feitas pela autarquia, em conjunto com outras entidades médicas, para sustar administrativamente os efeitos do Decreto, bem como para propor um novo texto que elimine as distorções promovidas pelo documento recentemente publicado pelo Governo.