Na manhã desta terça-feira (12), o Conselho Federal de Medicina (CFM) participou de uma reunião virtual para debater a inserção de conteúdos sobre doação e transplante de órgãos e tecidos nos currículos dos cursos de medicina. O encontro foi promovido a pedido da Fundação Ecarta, com o objetivo de qualificar futuros profissionais para lidar com casos de morte encefálica e fortalecer a capacitação em etapas essenciais, como diagnóstico, manutenção do potencial doador, captação de órgãos e tecidos e, eventualmente, seu transplante.
Participaram da reunião, pelo CFM, o presidente José Hiran da Silva Gallo, o 1º vice-presidente Emmanuel Fortes, o 1º secretário Hideraldo Cabeça e o 2º secretário Estevam Rivello. Representando a Fundação Ecarta, estiveram presentes o presidente Marcos Fuhr, as jornalistas Glaci Borges e Stela Pastore e a ativista Adriana Teles, transplantada renal.
Durante o diálogo, o CFM reconheceu a relevância da iniciativa e destacou que, a partir da publicação da resolução sobre morte encefálica, já vem estimulando a capacitação médica por meio de cursos específicos sobre o tema. A entidade reiterou seu compromisso com a formação contínua dos profissionais, mas lembrou que a definição das diretrizes curriculares e grades programáticas é responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). Também foi discutida a possibilidade de estabelecer parcerias para campanhas de conscientização voltadas à importância da doação de órgãos.