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O Brasil deve registrar neste ano cerca de 40 mil novos casos da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). No próximo mês de julho, ganha força no país a campanha de conscientização, prevenção e combate ao câncer de cabeça e pescoço, um tipo de tumor maligno que se desenvolve na região da boca, orofaringe e laringe (local onde estão as cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, órbita, pescoço, tireoide, couro cabeludo, pele do rosto e do pescoço. A ação é conduzida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), apoiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Campanha busca informar a população sobre prevenção e cuidados com a doença

Apesar do número elevado, as chances de cura podem chegar a 90% quando o diagnóstico e o tratamento são realizados precocemente. No entanto, 80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço, no País, são diagnosticados em estágios avançados. O dado foi apresentado em estudo realizado pelo Inca e publicado na revista The Lancet Regional Health Americas, em fevereiro deste ano.

O alerta à população sobre a importância dos cuidados preventivos é justamente o objetivo da ação da SBCCP, explica a presidente da entidade, Fátima Matos:  “A ampla divulgação de informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento precoce é fundamental para salvar vidas. As chances de cura podem chegar a 90% se o câncer for identificado e tratado no início, ressalta a diretora da sociedade médica.

Considerando o índice, o Conselho Federal de Medicina (CFM) também apoia a campanha.  O coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do CFM, Gerson Junqueira Junior, soleniza a iniciativa e destaca medidas como parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcóolicas como as “melhores maneiras de evitar a maioria dos cânceres de boca, faringe e laringe”, defende o cirurgião oncológico e conselheiro federal suplente pelo estado do Rio Grade do Sul.

Ações de prevenção – Entre as medidas necessárias para prevenir os casos de câncer de cabeça e pescoço, a campanha aconselha que todos procurem manter uma alimentação saudável, pratiquem atividade física regularmente, mantenham a higiene bucal em dia, evitem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usem protetor solar e abandonem o fumo.

A campanha também sugere que o diagnóstico precoce pode ser melhorado por meio da redução da burocracia no acesso a consultas e exames especializados, a partir de encaminhamentos pela atenção primária à saúde. A iniciativa reforça ainda a importância do diagnóstico em fase inicial da doença e o rápido início do tratamento.

 

 

Confira abaixo mais informações sobre como reduzir o risco de desenvolvimento da doença e de que forma ela pode se manifestar:

FATORES DE RISCO

Boca (cavidade oral):

  • Tabagismo
  • Consumo de cigarro eletrônico
  • Consumo excessivo de álcool
  • Exposição solar sem proteção labial
  • Infecção por HPV

Tireoide:

  • Dieta pobre em iodo
  • História de irradiação no pescoço
  • Radioterapia, especialmente na infância
  • Histórico familiar da doença
  • Exposição a poluentes ambientais
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Alterações hormonais

Laringe:

  • Consumo de tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé)
  • Cosumo de cigarros eletrônicos
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Obesidade
  • Exposição ocupacional a pó de madeira, produtos químicos, petróleo, plásticos,

amianto

PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA

  • Nódulo no pescoço
  • Manchas brancas ou avermelhadas na boca
  • Ferida que não cicatriza em duas semanas
  • Dor de garganta persistente (mais de 15 dias)
  • Dificuldade ou dor para engolir
  • Alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias
  • Atenção: Esses sinais podem estar relacionados a outras doenças, mas não devem ser

ignorados. Procure um médico ao perceber qualquer alteração persistente.

 

* Com informações da SBCCP

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