O Conselho Federal de Medicina (CFM) segue acompanhando a evolução das arboviroses no Brasil e reforçando a importância da informação confiável no combate a essas doenças.

Em 2024, o país enfrentou uma epidemia de dengue sem precedentes, com mais de 6,6 milhões de casos prováveis e 6.239 mortes confirmadas. A taxa de incidência quadruplicou em relação ao ano anterior, resultado das condições climáticas favoráveis à proliferação do vetor e da dificuldade no controle ambiental.

Em 2025, o cenário continua preocupante, com a reemergência dos sorotipos DENV-3 e DENV-4 e os impactos das mudanças climáticas na transmissão da doença.

Além da dengue, a febre chikungunya, que já causou mais de 37.795 mil casos prováveis este ano, e a febre de Oropouche, que registrou 5.514 casos confirmados, reforçam a necessidade de vigilância epidemiológica contínua.

O Ministério da Saúde prevê um aumento no número de casos e tem intensificado ações de combate, destinando R$ 1,5 bilhão para prevenção e controle dessas doenças.

As arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre de Oropouche, representam um grande desafio para a saúde pública no Brasil. O aumento expressivo de casos nos últimos anos reforça a necessidade de ações preventivas eficazes e do engajamento de toda a sociedade.

Com ações educativas, orientação aos médicos e apoio às políticas de saúde pública, o CFM reafirma seu compromisso com a proteção da população e a valorização da prática médica.

Prevenção: um compromisso coletivo

O combate às arboviroses depende da ação conjunta de governos, profissionais de saúde e da população. Algumas medidas essenciais incluem:

● Eliminar criadouros do mosquito: tampar caixas d’água, evitar acúmulo de água parada em vasos de plantas, pneus e outros recipientes.

● Usar repelentes e roupas adequadas para reduzir o risco de picadas.

● Manter a casa protegida com telas em portas e janelas.

● Procurar atendimento médico ao surgimento dos primeiros sintomas, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.

● Não se automedicar. Em caso de sintomas, procure um médico.

A luta contra essas doenças não se restringe ao ambiente doméstico.

Orientação para médicos:

Diante do aumento expressivo de casos, o papel dos médicos é crucial para o diagnóstico rápido, a condução adequada dos casos e a conscientização da população sobre medidas preventivas.

A identificação precoce das formas graves da dengue, por exemplo, pode evitar complicações e salvar vidas.

Para apoiar os médicos, o CFM reforça seu compromisso com a disseminação de informações seguras e atualizadas.

Os médicos podem acessar o CRM Virtual, onde encontram materiais técnicos e orientações para embasar a tomada de decisão clínica.

Prevenir é salvar vidas!

A informação correta e o engajamento de todos são as melhores armas para enfrentar as arboviroses. Esse conteúdo foi útil para você? Compartilhe essa informação com as pessoas que você conhece!