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Dilza Ribeiro: mulheres são as principais vítimas do tráfico 

A prevenção e o combate à exploração de pessoas, o tráfico de menores e adoções ilegais, tráfico de órgãos, violência de gênero e a importância da atuação dos profissionais da saúde foram abordados no III Encontro Hispano-Brasileiro de Saúde e Direitos Humanos, em Madrid. Organizado pelo Conselho Geral dos Colégios Oficiais de Médicos da Espanha (CGCOM) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil, o evento teve como lema Tráfico e tratamento: o ser humano como mercadoria.

Tráfico e tratamento – Moderada pelo 1º vice-presidente do CFM, Jeancarlo Fernandes Cavalcante, que também é diretor do Departamento de Relações Internacionais da autarquia e presidente da Comunidade Médica de Língua Portuguesa na mesa de abertura do encontro, debateu o papel do médico e a importância da medicina no controle, prevenção e denúncia, quando couber, de possíveis crimes de exploração de seres humanos e, mais especificamente, de tráfico de pessoas.

José Antonio Lorente, professor do Departamento de Medicina Legal, Toxicologia e Antropologia Física da Universidade de Granada e diretor do DNA Pro-organ e DNA Pro-kids, programa espanhol de identidade genética que atua contra o tráfico de pessoas, falou sobre medidas de controle adotadas pela organização. “Estamos a combater o crime organizado e é um processo lento, complexo”, destacou Lorente resumindo a missão do médico em cinco pontos: estar atento e conhecer o problema, registar devidamente os nascimentos, informar as famílias nas adoções, notificar casos suspeitos e apoiar as vítimas.

Brasil – Secretária-geral do CFM, Dilza Ribeiro, apresentou os Programas de Ação contra o Tráfico de Pessoas no Brasil. “O tráfico de pessoas é a terceira maior fonte de renda ilegal do mundo”, que movimenta até US$ 31,6 bilhões ao ano. Estima-se que “a maioria das vítimas é de mulheres e meninas” e, no caso do Brasil, são adolescentes, afrodescendentes e com baixo nível educacional, pontuou Dilza.

A diretora destacou ainda que, no País, “75% das mulheres atingidas são exploradas no trabalho, e 25% são exploradas sexualmente”. Além disso, relatou que “as vítimas de exploração sexual no Brasil são culpabilizadas pela sociedade, havendo grande desconhecimento e preconceitos entre os cidadãos”, declarou Dilza Ribeiro

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