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Efeitos prejudiciais: CFM ressalta os efeitos deletérios do consumo da nicotina por meio dos vapes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou formalmente a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM) a respeito do consumo de cigarro eletrônico no Brasil e a autarquia se manifestou, mais uma vez, veementemente contra a liberação de comercialização, importação e propagandas de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). Em ofício enviado à Anvisa, o CFM defendeu a manutenção da Resolução da Anvisa nº 46/2009, que proíbe o cigarro eletrônico no País.

No documento, a entidade declarou apoio a medidas mais rigorosas para a fiscalização e a punição de violadores da resolução, com o aprimoramento do instrumento normativo e a implementação de ações adicionais, como a realização de campanhas educativas, em especial para jovens e adolescentes; a inserção de informações sobre os riscos dos DEFs no site da Anvisa e na grade curricular das escolas para a conscientização de crianças e adolescentes; e a melhoria na fiscalização em ambiente digital, fronteiras e pontos de venda, com maior interação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e órgãos como a Receita Federal, as Polícias Federal e Rodoviária Federal e o Ministério Público.

A “tragédia do cigarro eletrônico” será, inclusive, o tema central do II Fórum sobre Tabagismo e Cigarro Eletrônico do CFM, que ocorrerá em fevereiro de 2024. A autarquia tem promovido diversas ações para discutir e evidenciar os efeitos prejudiciais para a população quanto ao uso de DEFs, incluindo o aumento no número de dependentes de nicotina e o surgimento de novas doenças.

Em 2023, o CFM criou o grupo de trabalho “Atuações e intervenções quanto ao tabagismo e ao cigarro eletrônico”, coordenado pelo conselheiro federal Alcindo Cerci Neto, que já se reuniu com representantes dos Ministérios da Saúde e da Justiça para traçar estratégias contra os DEFs. Para o conselheiro federal, o cigarro eletrônico é uma espécie de smartphone do fumo para os jovens: atrativo, bonito, sociável, associado a novas tecnologias, e com cores e modelos atraentes.

“É tudo o que os nossos adolescentes dão valor. Quanto antes começam a fu[1]mar, maior a dependência. Vale ressaltar que esses dispositivos têm cerca de 2 mil produtos químicos. Antes, havia uma falsa premissa de usá-lo como tratamento para parar de fumar. Agora, há uma falsa premissa de que não vicia. Vicia, sim. A nicotina causa dependência. O que mais nos preocupa também são os efeitos associados ao consumo de outras substâncias misturadas, como a maconha”, afirmou.

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