Há dez anos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) tinha acabado de criar seus perfis no Facebook e Twitter. As páginas no Instagram e no Telegram ainda não existiam e eram limitados os recursos de uso do YouTube, LinkedIn e WhatsApp, entre outras redes. Esses são exemplos do início de um processo que mudou a forma de fazer comunicação de massa no Brasil.

Naquela época, assim como na maioria das instituições, a comunicação do CFM era feita por meios considerados tradicionais. A autarquia mantinha médicos e sociedade informados por reportagens publicadas no jornal Medicina e em grandes veículos de comunicação (nacional e regionais), que eram sensibilizados por releases distribuídos pela Coordenação de Imprensa do Conselho.

Além disso, a página do CFM na internet também publicava esse material que, por sua vez, era compartilhado pelo envio de e-mails marketing. Uma década mais tarde, essa realidade é bem diferente. A tendência mundial aponta o crescimento das redes sociais em mais de três vezes: de 1,4 bilhão de pessoas para 4,7 bilhões. Esse novo cenário inspirou a autarquia a investir em novas estratégicas para ampliar sua presença no mundo digital.

Atualmente, os perfis do CFM nas principais redes sociais são seguidos por quase meio milhão de usuários. O alcance aproximado é de mais de 2 milhões de visualizações das mensagens geradas pela autarquia a cada mês. “Esse crescimento resulta de um investimento que tem implementado ações e projetos para otimizar os recursos aplicados”, explica o diretor da Coordenação de Imprensa, Hideraldo Cabeça.

Percepção semelhante tem o conselheiro Jeancarlo Cavalcante, 1º vice-presidente do CFM. Segundo ele, o bom desempenho alcançado reflete a atenção dada pela área a uma preocupação do plenário e da diretoria do Conselho de ampliar a interface com a população médica. Na sua avaliação, todo o esforço tem sido conduzido sobretudo para que “o médico receba a nossa mensagem”.

Se em 2012 a preocupação inicial era implementar a rede do CFM e aumentar o número de seguidores, a partir de 2019, com a atual gestão, foi acrescentada a meta de qualificar o conteúdo encaminhado ao médico (ver ilustração abaixo). Para tanto, o CFM tem buscado entender quais mensagens são mais efetivas.

“Com planejamento e avaliação contínuas, teremos condições de continuar avançando em busca de melhores resultados”, avalia Hideraldo Cabeça. O caminho adotado tem o respaldo do plenário. O entendimento é de que, com as redes sociais, o CFM possa se apropriar de importantes espaços de diálogo e de repasse de informações para os profi ssionais e os brasileiros.

As possibilidades animam os técnicos e conselheiros do CFM. Com as inovações que se sucedem e a adesão dos usuários às plataformas, o alcance dos perfis do Conselho nas redes deve continuar em ascensão. Para o presidente José Hiran Gallo, o desafio é encontrar caminhos mais efetivos para que um número maior de médicos e a sociedade saibam o que a autarquia realiza.

Isso envolve múltiplas ações, como o desenvolvimento de campanhas específicas, a reformulação da identidade visual e o alinhamento de novos produtos e serviços por essas plataformas. Da mesma forma, está prevista a realização de pesquisas para entender a expectativa dos públicos-alvo.

“Queremos investir nas redes com assertividade”, adianta Hideraldo Cabeça. De acordo com ele, com essa abordagem será possível ao CFM dar ainda maior visibilidade aos resultados alcançados em diferentes áreas de atuação (judicante, normatizadora e fiscalizadora), que nem sempre chegam até o médico ou à população. “Por isso, é imperativo melhorar a nossa comunicação, aumentar a produtividade e fortalecer a nossa cultura”, diagnostica.

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