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Fórum CFM foi uma das atividades do XXXIII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

As competências das dez especialidades cirúrgicas, o mercado de trabalho para os recém-formados nestas áreas, a distribuição dos cirurgiões especialistas em atividades do Brasil e a regulamentação da cirurgia robótica. Estes foram os assuntos intensamente discutidos no III Fórum de Cirurgia Geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), realizado no dia 3 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF). O encontro fez parte da programação do XXXIII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Cerca de 150 pessoas puderam debater as principais pautas das especialidades cirúrgicas. O presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, participou da abertura do encontro. Na cerimônia ele destacou que com a entrada em vigor do novo Código de Ética Médica, os médicos têm a oportunidade de tratar nos fóruns do impacto dos avanços da tecnologia e da ciência sobre o exercício da medicina. “Tenhamos sempre em mente a responsabilidade envolvida no ato médico e o direito que os profissionais têm de lutar para que sua prática diária ocorra segundo parâmetros de excelência de qualidade”.

O conselheiro Jorge Curi explicou que, com os debates, a Câmara Técnica do CFM pretende auxiliar na adequação da formação dos profissionais. Durante o encontro, Curi ainda pontuou que a educação médica é uma das principais preocupações do conselho federal, destacando a importância de se discutir a abertura indiscriminada de faculdades e buscar a qualidade da formação dos profissionais. “Além disso, uma das grandes finalidades da discussão aqui é viabilizar a saúde pública no Brasil. Nós não queremos colocar essa incumbência apenas no ministério. A sociedade espera uma resposta, e nós, médicos, nos sentimos responsáveis para tentar criar uma proposta que viabilize a atuação médica e a saúde da população”.

Mercado – O Brasil conta atualmente com cerca de 35 mil cirurgiões gerais. A maioria desses especialistas (69%) atua nos estados do Sul e do Sudeste. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, estão, respectivamente, 9,5% e 4% desses profissionais. Dentre os especialistas, 80% são homens e 53% têm idades que variam de 30 anos a 49 anos.

Representando o Ministério da Saúde, o diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES), Hélio Angotti Neto, participou da mesa sobre o mercado de trabalho médico no Sistema Único de Saúde (SUS), apresentando as ações desenvolvidas pela secretaria e o contexto brasileiro para a construção do mercado de trabalho no SUS.

“Há um mercado de trabalho no SUS e ele está em crescimento, mas precisamos pensar numa situação que não seja provisória, nesse ponto estamos colaborando com a discussão sobre a atuação dos profissionais médicos do SUS e como fazer essa oportunidade ser eficiente para levar provimento para as áreas mais necessitadas do país”, pontuou o diretor. Hélio Angotti Neto também ressaltou a importância da capacitação dos médicos para além da medicina, tais como, para cargos de gestão e ensino, possibilitando a formação de bons profissionais para atuarem na educação e no suporte que promove a sustentabilidade da assistência.

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