O professor Stanton Glantz, um dos principais pesquisadores e ativistas do movimento mundial pelo controle do tabaco, foi uma das presenças de destaque no Fórum sobre Tabagismo do Conselho Federal de Medicina (CFM), realizado na sede do Conselho, em Brasília (DF). Além do norte-americano, que abordou os mitos e verdades sobre os chamados cigarros eletrônicos, durante o evento também foram discutidos temas como a prevalência do tabagismo entre jovens, adultos, o impacto do aumento de impostos e preços do produto, as políticas de controle do tabaco no Brasil, entre outros.

O cardiologista foi um dos responsáveis pela divulgação de que a indústria do tabaco sabia dos malefícios da nicotina

Atualmente, Glantz é diretor do Centro de Pesquisa e Educação sobre Controle do Tabaco da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco, Estados Unidos. Ao longo de mais de quatro décadas dedicadas a pesquisas com foco nos efeitos da droga sobre a saúde, o especialista também liderou estudos sobre os efeitos do fumo passivo no coração, as políticas antifumo e os bastidores da indústria tabagista. Ele é um dos fundadores do movimento Americans for Nonsmokers’ Rights, organização que busca proteger os não-fumantes da exposição ao fumo passivo e prevenir a dependência do tabaco entre os jovens.

Autor de diversas publicações sobre o tema, Stanton Glantz foi também um dos responsáveis por divulgar, em 1994, documentos vazados da Brown & Williamson, a terceira maior fabricante americana de cigarros na época. O material forneceu a primeira prova definitiva de que a indústria do tabaco sabia que a nicotina era viciante e causava câncer. Os documentos tornaram-se um marco para o controle da substância no mundo, para as pesquisas médicas sobre o tema e também para as políticas públicas de saúde.

Números preocupam – Apesar da redução no número de fumantes no Brasil, parcela significativa da população ainda sofre com os males causados pelo tabagismo. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam, por exemplo, que em 2018 foram registrados em todo o mundo mais de dois milhões de casos novos e mais de 1,7 milhão de óbitos por câncer de pulmão. Por este motivo, a Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas do CFM tem buscado alertar a população sobre as causas, as consequências e as formas de prevenção ao consumo do álcool, tabaco e outras drogas. O Fórum sobre Tabagismo foi o terceiro evento de grande porte organizado em 2019 pela Comissão do CFM, que nos meses de março e julho promoveu debates em torno da maconha e do alcoolismo, respectivamente.

Além da participação de Stanton Glantz, o encontro contou com apresentações de médicos especialistas e também de autoridades sanitárias. Entre os participantes, participaram ainda representantes do INCA; da Advocacia-Geral da União (CGU); da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); da Associação Médica Brasileira (AMB); da ACT Promoção da Saúde; entre outras organizações.

FÓRUM SOBRE TABAGISMO

Apresentações

Tânia Cavalcante

André Szklo

Vinícius de Azevedo Fonseca

Aleksander Blair Moraes e Souza

Stanton Glantz

Stella Martins

Isabella Radd Pires da Silva

Mônica Andreis

 

 

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