Escrito por Enzo Ferrari*
 
Há meses a mídia traz diariamente notícias sobre o caos porque passa a saúde brasileira.
Falta médicos ou má distribuição deles, má estrutura médico–hospitalar, pletora de todos hospitais públicos, e etc. Desculpa para a importação de médicos cubanos, por vias duvidosas e preocupantes, como diz Ives Gandra em brilhante artigo no Estadão de 29/08/13 (não deixem de ler).
 
 
Chegamos recentemente no Brasil para suprir (SIC) a falta de esculápios nos locais distantes e mesmo nas periferias dos grandes centros, locais sem nenhuma estrutura para que seja realizado qualquer trabalho médico eficiente.
 
 
Todos estamos de acordo que das 300 escolas medicas existentes no país, saem em média 18 mil médicos por ano e o Brasil será pós 2015 o único país da América latina a ter um excesso de médico.
 
 
Nos falta primeiro arranjar uma infraestrutura loco – regional para receber uma equipe medica para produzir um trabalho eficiente e definitivo e que o médico tenha seu emprego em tempo parcial ou integral com salário digno e seu plano de carreira efetivo, para que possa ser cobrado e fiscalizado. Não como acontece no Rio de Janeiro e outros locais (TV Record) onde o esculápio vai assinar no ponto e dá adeus ao trabalho tendo 2 ou 3 empregos no mesmo horário e recebendo pelos mesmos.
 
 
Creio que os Ministérios da Saúde e da Educação sabem muito bem que com essa infraestrutura que ai esta, pode importar milhares de médicos que nada vai melhorar, seria o mesmo que “botar o carro antes dos bois”. Mas os cubanos são nossos amigos…
 
 
O caos da saúde vem de longa data e principalmente após a constituição de 88 que criou o SUS, saúde para todos, também criado sem o devido preparo das estruturas assistenciais e financeiras. Só não esta pior porque 50 milhões de brasileiros têm seus planos de saúde, o que isto dá um certo alivio para o governo. Por outro lado os médicos com a desculpa de seus baixos salários se acomodam, não cumprem seus horários, quando na realidade deveriam pedir demissão e não fazer de conta que trabalham (nossa culpa) e não devem só criticar o governo, os conselhos de medicina, as sociedades médicas que não sabe nos defender, muitas vezes causas indefensáveis.
 
 
O sentido básico de nossa profissão é a ética em todos os sentidos e assim que devemos nos orientar sempre e nessas condições ajudar o nosso país a sair desse caos, sem agentes de saúde de paises nada sérios e com outras intenções, pior ainda com aval de nossos governantes.
 
 
* É médico clínico em São Bernardo do Campo (SP).

 
    

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