Escrito por José Luiz Gomes do Amaral*

 

Não há como sustentar a proposta de alicerçar a assistência médica em áreas remotas com um serviço civil obrigatório de médicos recém-formados. Particularmente nas áreas remotas, nas quais é difícil integrar as estruturas do sistema de saúde, exige-se um médico experiente, especificamente treinado para esse tipo de situação.

Tudo o que se deseja evitar nessa eventualidade é um médico que não esteja sólida e completamente formado. Para ele seria uma situação traumática e para população uma assistência inadequada. Quando se imagina que o SUS deva ser universal, tem-se que garantir uma assistência de bom nível a todos: a ricos e pobres, aos próximos e aos distantes.

O serviço civil obrigatório para médicos recém-formados nas áreas remotas contrastaria com a assistência qualificada dos centros não desfavorecidos. Não há como adiar um plano para atender os pacientes que habitam as áreas remotas e sem médicos fixos. Porém, essa ação deve contar com profissionais de medicina treinados especificamente para esse atendimento, enfim, com médicos especializados.

Enviar acadêmicos e residentes para regiões remotas, a acompanhar médicos experientes, tem outra finalidade: talvez complementar a assistência, mas, sobretudo, ampliar a formação, colocando-os em contato com a realidade de diferentes populações do Brasil.

Insisto, a assistência tem de ser feita por médicos qualificados e competentes. Nas regiões onde não há possibilidade de fixação de profissionais devem ser estruturadas unidades de saúde capazes de ser deslocadas na freqüência e na intensidade que a situação exigir.

A correta assistência aos pacientes tem de prevalecer sempre.

*José Luiz Gomes do Amaral é presidente da Associação Médica Brasileira (AMB)


* As opiniões, comentários e abordagens incluidas nos artigos publicados nesta seção são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM).


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