Escrito por Leonardo Sérvio Luz*

Em 1985, portanto há 30 anos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) retirava a Homossexualidade do rol de patologias, comunicando tal fato a todos os médicos do país. Em posição de vanguarda e em sintonia com a necessidade de corrigir tamanho “erro” da comunidade científica internacional, o Conselho se antecipou até mesmo em relação a Organização Mundial da Saúde e a Classificação Internacional das Doenças (CID) em sua décima versão, que retiraram a homossexualidade do rol de doenças em 1990 e 1992 respectivamente.

Faço questão de destacar que a Orientação Sexual é algo inerente ao ser humano em sua diversidade. É normal e saudável o amor e o desejo em sua plenitude onde duas pessoas compartilham de carinho, respeito e cumplicidade afetiva. Não cabe mais, hoje em dia, qualquer forma de exclusão ou preconceito. Como médico brasileiro, busco sempre a excelência no respeito e no cuidado às pessoas. Assim, entendo que cidadãos merecem apoio, respeito e também cuidados, quando necessários, no tocante à vivência de sua Orientação Sexual.

Nesse sentido, aproveito o recente Dia Internacional de Combate à Homofobia ( 17 de maio) para marcar posicionamento de que os Médicos brasileiros repudiam qualquer ato homofóbico. Apesar de ainda vivermos momentos onde ideologias ou credos religiosos aparecem como confundidores nessa questão (chegando até a debater “cura gay”), lembro que a Ciência, a cada dia, entende que a Sexualidade do ser humano é bastante diversa, tanto vertentes genéticas e sociais, também verificadas em várias espécies de animais na natureza.

Entendo sim que o sofrimento psíquico, decorrente de preconceito e da não permissão de uma identidade social, ainda gera muita angústia em milhares de indivíduos. A Psiquiatria, em sua área de atuação Sexualidade, entende que a Homofobia pode, inclusive, aumentar o número de casos de Transtornos Depressivos e de Suicídio, extensamente documentado na literatura médica mundial, acarretando dor e sofrimento a milhares de indivíduos.

Enfatizando o combate a Homofobia, como Médico brasileiro deixo o meu abraço e o meu respeito a toda população brasileira, em sua mais diversa manifestação saudável da sexualidade inerente ao ser humano. Assim, passados 30 anos, momento em que o Conselho Federal de Medicina orientou a retirada da Homossexualidade do rol de doenças, venho ratificar um claro entendimento: o repúdio a qualquer forma de Preconceito.

 

* É conselheiro federal representante do Estado do Piauí.

 
    

* As opiniões, comentários e abordagens incluidas nos artigos publicados nesta seção são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM).

 

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