Escrito por Alceu José Peixoto Pimentel*

É com muita satisfação que volto a ocupar este espaço da revista dos médicos de Alagoas, editada pelo Conselho Regional de Medicina, o qual abre suas páginas, de uma forma extremamente democrática, a todas as demais entidades médicas do estado. Neste sentido gostaria de, novamente, dar os meus parabéns ao presidente do CREMAL, conselheiro Emmanuel Fortes que, dessa forma consolida, definitivamente, a dimensão da sua capacidade de liderança junto ao movimento médico alagoano.

Como já fiz em um número anterior entendo que este é mais um dos momentos que devo informar, aos colegas do meu estado ─ assim o faço regularmente através do site www.portalmedico.org.br e do jornal MEDICINA ─ as ações que tenho desenvolvido no exercício deste mandato como conselheiro federal de medicina por Alagoas.

Assumo, deste a posse da atual diretoria, o cargo de segundo tesoureiro do Conselho Federal de Medicina e a coordenação de duas das mais importantes comissões daquela casa ─ Comissão em Defesa do Ato Médico e Comissão Pró-SUS ─ como também continuo representando o CFM junto aos seguintes fóruns: Profissões Regulamentadas; Conselhos Federais da Área da Saúde e das Entidades de Trabalhadores da Área da Saúde.

Recentemente, no último mês de setembro, fui eleito juntamente com os companheiros Eduardo Santana da Federação Nacional dos Médicos e Armando Guastapaglia da Associação Médica Brasileira, na qualidade de primeiro suplente, para ocupara a cadeira dos médicos no Conselho Nacional de Saúde. Considerando o rodízio que existe entre as entidades médicas nacionais, terei a honra de representar os médicos brasileiros como titular, junto àquele fórum de importância singular para a saúde pública do Brasil, a partir de setembro de 2007.

Coordenei pelo CFM a elaboração conjunta com a AMB da “Agenda da Saúde Responsável”. Este documento é composto por, em torno de oitenta projetos que têm relação direta com os interesses da medicina e dos médicos brasileiros, selecionados entre trezentos e oitenta projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal os quais estão relacionados com o setor saúde. Este documento foi apresentado aos médicos no último Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina, realizado em Manaus neste mês de setembro, com a presença de representantes da Federação Nacional dos Médicos e da Associação Médica Brasileira e será divulgado junto aos parlamentares em solenidade que acontecerá, no Salão Negro do Congresso Nacional, em 17 de outubro de 2006. Com certeza esta agenda parlamentar se configurará como um elemento importante para instrumentalizar as ações do movimento médico tanto em nível nacional como nos estados.

Abordando agora outro assunto, lamentavelmente, mas em benefício da verdade, devo retornar a um tema que já considerava superado pelo tempo e pelo fato estar assumindo funções muito mais importantes no desempenho desta representação a mim outorgada pelos médicos alagoanos.

No último número desta revista, a ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Edilma Lins Barbosa, afirma que, quando assumiu aquela entidade em 2003, encontrou-a desacreditada junto aos médicos e as demais entidades médicas do estado. Esta afirmativa se configura como uma afirmativa carente de veracidade, pois naquele mesmo ano o Conselho Federal de Medicina realizou a pesquisa do Perfil do Médico no Brasil, a qual mostrou, com dados bastante evidentes, que o Sindicato dos Médicos de Alagoas, do qual eu era presidente, foi avaliado pelos médicos alagoanos como um dos três melhores do Brasil, ao lado de outros sindicatos de médicos brasileiros. Dados estes de comprovação fácil. Naquele momento, era o sindicato brasileiro que detinha o maior percentual de filiações dos médicos de sua base. Tornou-se destaque, devido a este fato, junto à comunidade médica brasileira. Apresentava uma postura combativa, soberana e de luta na defesa dos interesses da sociedade alagoana e dos colegas de Alagoas, qualidade esta que, em nossa opinião, se perdeu nas negociações em gabinetes que vêm ocorrendo sem a presença e o apoio dos médicos mobilizados e atuantes, depois que a Dra. Edilma Lins Barbosa assumiu os rumos daquela entidade tão importante para todos nós.

Naquela matéria a colega afirma que a sua administração obteve tanto sucesso que, em virtude deste fato, não houve oposição e as eleições, do atual presidente da entidade, se desenvolveu com chapa única. Não tinha a mínima intenção de polemizar sobre isto, mas na presença de tamanha inverdade sinto-me na obrigação de resgatar a realidade dos fatos.

Existe oposição ao atual grupo que dirige o sindicato dos médicos, viva e atuante, no entanto esclarecemos aos médicos e a sociedade alagoana que, aquelas eleições ocorreram com chapa única, porque esta liderança médica, o doutor Emmanuel Fortes, em reunião com a presença da presidente do SINMED à época, solicitou ─ no que nós atendemos ─ que, em nome da unidade e do fortalecimento do movimento médico alagoano a sucessão, naquela entidade sindical, ocorresse sem qualquer tipo de atrito. Este é o verdadeiro motivo da existência de uma única chapa naquele pleito.

É extremamente desgastante abordar este tema, considerando-se que tantas coisas mais importantes necessitam serem realizadas em prol do movimento médico alagoano e brasileiro, mas nos sentimos na obrigação de não permitir que a verdade seja falseada em posições pessoais e oportunistas.

Neste sentido ratificamos aqui o compromisso de continuar defendendo, durante o desempenho do mandato de Conselheiro Federal, os interesses do Conselho Regional de Medicina de Alagoas e, principalmente, do conjunto dos médicos do meu estado.

* É conselheiro federal suplente representante do estado de Alagoas.

* As opiniões, comentários e abordagens incluidas nos artigos publicados nesta seção são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM).


 * Os textos para esta seção devem ser enviados para o e-mail imprensa@portalmedico.org.br, acompanhados de uma foto em pose formal, breve currículo do autor com seus dados de contato. Os artigos devem conter de 3000 a 5000 caracteres com espaço e título com, no máximo, 60.


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