A nação brasileira se viu agredida covardemente, sem direito a defesa, na pessoa de seu mandatário maior, o presidente da República. Não importa se a agressão partiu de um ato isolado de um irresponsável jornalista americano, ou se foi suportada pelo jornal The New York Times, muito afeito aos interesses do governo dos Estados Unidos da América – EUA, justamente no momento em que o governo brasileiro está se impondo junto a Organização Mundial do Comércio – OMC e obtendo vitórias significativas que beneficiam os países pobres.
A resposta do governo brasileiro, no resgate do orgulho nacional, não poderia ser outra. Banir de forma justa, pelos meios legais, o agressor que esbofeteou moralmente a nação brasileira. Não bastaria apenas se lamentar ou repudiar, como muitos propalam. O que valeu foi o simbolismo agregado à nação na defesa do ideal de soberania e de autodeterminação.
A subserviência é a base nefasta do subdesenvolvimento. Médicos brasileiros, do mais elevado valor técnico e ético, foram deportados dos EUA de forma grosseira, sem explicações convincentes e sem direito a demandar habeas corpus. Não pode ser esquecido o caso do ministro brasileiro que, ao ingressar nos EUA, foi impelido a tirar os sapatos para fins de inspeção por um oficial raso. Também não se viu nenhum alvoroço na mídia internacional quando um indefeso jornalista iraquiano foi expulso dos EUA por se manifestar contrário ao governo Bush. A sociedade civil organizada deve manifestar seu integral apoio à ação do governo brasileiro, pois nesse momento crucial o fraquejamento só serve a interesses alienígenas, em prejuízo flagrante aos ideais maiores do povo brasileiro.
* É conselheiro federal representante do Rio Grande do Sul.
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