Na região Norte, que tem uma taxa 43% menor do que a média nacional, a maior proporção de médicos é encontrada no Tocantins, com 2,01 por mil habitantes. A menor aparece no Pará (1,07). No Nordeste, a pior situação está no Maranhão (1,08), e o melhor índice é o da Paraíba (2,04).
Na região Sul, a média regional é de 2,68, com o Rio Grande do Sul apresentando 2,89, Santa Catarina 2,64, e o Paraná, 2,49. No Sudeste, o melhor indicativo é encontrado no estado do Rio de Janeiro (3,7), e a menor concentração está em Minas Gerais, com 2,66.
No Centro-Oeste, com média de 2,74 médicos por mil habitantes, os números são puxados pelo Distrito Federal, cuja proporção é 5,11. O Mato Grosso (1,91) é o único estado da região a ter um índice menor do que o nacional.
Além das desigualdades regionais, a Demografia Médica 2020 também mostra concentração de médicos na iniciativa privada, que geralmente oferece melhores condições de trabalho.
Embora a rede de saúde privada atenda apenas 25% da população brasileira, a maior parte dos médicos trabalha em hospitais particulares ou consultórios próprios.
A pesquisa mostrou que 28% deles trabalham exclusivamente na rede de saúde privada, 22% apenas no serviço público (sendo 10% de residentes) e 50% dos profissionais médicos acumulam atividades nos dois setores. Com isso, a força de trabalho médico na iniciativa privada é de 78,5% e, no serviço público, de 71,7%.
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