Entre os dias 15 e 18 de outubro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou a primeira Sessão Plenária Ordinária da Gestão 2024-2029. O encontro foi realizado na sede da autarquia, em Brasília (DF), com participação de seus conselheiros efetivos de forma presencial e a distância.
Na pauta da Sessão, estiveram o julgamento de processos nas Câmaras e no Pleno, além da posse dos conselheiros federais indicados pela Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes (efetivo) e José Eduardo Lutaif Dolci (suplente). Ambos assinaram o termo em cerimônia realizada no dia 15, sob a condução do presidente do CFM, José Hiran Gallo. Os outros 54 conselheiros já haviam sido empossados em 1º de outubro.
Um dos destaques da Sessão foi a apresentação do Plano Estratégico do CFM, elaborado pela Coordenação de Comunicação e Imprensa (COIMP). Esse documento servirá de guia para as atividades da autarquia nos próximos cinco anos. Segundo o coordenador de Comunicação e 2º secretário do CFM, conselheiro Estevam Rivello (TO), o documento foi dividido em questões históricas e emergentes para a autarquia, agrupadas nas temáticas: trabalho médico, ensino médico, novos cenários e ação institucional.
Situação da saúde pública – Durante o encontro, os conselheiros efetivos se debruçaram sobre a escolha dos novos coordenadores de Câmara Técnicas e Comissões do CFM e sobre temas emergentes para o País e a medicina, como a crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro e as agressões sofridas pelos médicos no exercício de suas funções.
Em ambas as situações, o CFM destacou a urgência de ações do poder público para solucionar os problemas. No caso do Rio de Janeiro, o presidente do CFM destacou que o Plenário tem monitorado a situação dos hospitais federais de perto, destacando que a falta de recursos e as condições precárias estão comprometendo o trabalho dos médicos e a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.
O conselheiro federal Raphael Câmara, que representa os médicos do Rio de Janeiro, relatou que os hospitais estão sucateados, afirmando que médicos e a população estão “lamentavelmente abandonados.” Ele reforçou que o CFM continua a cobrar medidas em defesa da saúde pública e de qualidade.