No Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina (CFM e CRMs) irão enfatizar a importância do papel e da responsabilidade de cada indivíduo na busca pelo bem-estar físico e mental. Esta é uma missão compartilhada por médicos, outros profissionais de saúde, gestores públicos e privados, tomadores de decisão, formadores de opinião (incluindo mídia e redes sociais) e a população em geral, com destaque para pacientes e familiares.
O diretor de comunicação do CFM, 1º Secretário Hideraldo Cabeça, destaca a importância dessa iniciativa como um apelo à defesa de um direito garantido pela Constituição de 1988, que estabeleceu o modelo assistencial do país como política pública social. Além disso, ressalta a importância do autocuidado e da contribuição para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
Em peça divulgada nas redes sociais, o CFM e CRMs reforçarão ainda a necessidade de se combater a violência sofrida por alguns médicos e equipes de atendimento em hospitais, prontos-socorros e postos de saúde, entre outros serviços. “É fundamental garantir a esse grupo um ambiente seguro e condições adequadas de trabalho. É injusto responsabilizá-los pelos problemas da assistência, especialmente quando são vítimas de violência física e mental”, pontua o diretor do CFM.
Data – O Dia Mundial da Saúde é celebrado desde 1950 com o objetivo de chamar a atenção para as prioridades específicas da saúde global. A data homenageia a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a primeira Assembleia Mundial da Saúde, em 1948. Neste ano, a entidade escolheu como tema “Minha saúde, meu direito”.
O tema deste ano foi escolhido para defender o direito de todas as pessoas, em todos os lugares, de terem acesso a serviços de saúde, educação e informação, bem como à água potável, ao ar puro, à alimentação saudável, à moradia de qualidade, a condições ambientais e de trabalho decentes e a viverem livres de discriminação.
Para o presidente do CFM, José Hiran Gallo, a saúde e a medicina devem ser tratadas como prioridades absolutas, não podendo ficar sujeitas a interesses políticos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. “É fundamental que o Brasil caminhe para um futuro mais justo, livre de desigualdades, onde todos os cidadãos tenham acesso à assistência médica segura e eficiente, independentemente de sua renda ou localidade”.