A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), lançou nesta segunda-feira (2/4) uma pesquisa para conhecer detalhes da prática da Medicina Intensiva no Brasil. Serão convidados, via e-mail cadastrado junto ao CFM, médicos que se dedicaram à Medicina Intensiva como atividade profissional nos últimos 12 meses.

De acordo com o presidente do CFM, José Hiran Gallo, o objetivo do trabalho é ampliar o conhecimento de questões relevantes sobre a prática e as condições de trabalho nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Brasil. No seu entendimento, esse tipo de levantamento tem papel estratégico nas ações em defesa da medicina e dos pacientes.

“Essa iniciativa é extremamente importante porque vai trazer informações essenciais para as estratégias de valorização, reconhecimento e fortalecimento da Medicina Intensiva em nosso país. Nós vamos poder conhecer melhor a realidade do mercado de trabalho, de remuneração, as condições de trabalho e até mesmo o Burnout dos médicos que estão atuando em nossas UTIs”, diz a presidente da AMIB, Patricia M. V. de Carvalho Mello.

O preenchimento do questionário tomará alguns minutos e contribuirá para as entidades de representação da categoria desenvolverem estratégias de valorização da especialidade e defenderem melhorias das condições de trabalho. Poderão receber o inquérito médicos sem nenhum Registro de Qualificação de Especialista (RQE), médicos com RQE em Medicina Intensiva, e médicos com RQE em especialidades afins como Anestesiologia, Pneumologia, Cirurgia Geral e Cardiologia, por exemplo.

O Presidente do Conselho Consultivo da AMIB, Ederlon Alves de Carvalho Rezende, reforça o convite aos médicos e a importância da participação da categoria: “Você, médico, por favor, quando receber o e-mail do Conselho Federal de Medicina, responda o questionário. Os dados irão nos ajudar a cuidar das políticas de defesa de nossa especialidade”.

Os links de acesso aos questionários serão encaminhados duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras. As entidades médicas orientam ainda que os médicos verifiquem os e-mails classificados como spam. Os dados serão tratados segundo critérios de sigilo.

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